Em sessão convocada de emergência, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou,
por 8 votos a 2, recurso movido pela Advocacia-Geral da União para
tentar anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na
Câmara dos Deputados. Com a decisão, está mantida para este domingo a
votação no plenário da Câmara, na qual os parlamentares decidirão se
aprovam ou não o relatório da comissão especial que acusa Dilma de
cometer crime de responsabilidade. Se aprovado, o documento será enviado
para o Senado, que decidirá se abre processo contra a presidente, o que
resultará em seu afastamento por 180 dias.
A
Advocacia-Geral da União alegou que a comissão cerceou o direito de
defesa de Dilma ao discutir questões que não constavam do pedido
original de impeachment, como a delação premiada do ex-senador Delcídio
Amaral.
Para a
maioria dos ministros do STF, porém, não houve cerceamento de defesa,
como o governo alegou. O entendimento é o de que cabe à Câmara apenas
decidir sobre a aceitação ou não da denúncia contra a presidente,
cabendo ao Senado julgar as acusações.
Os que tentam reverter no “tapetão” o
iminente debacle petista sofreram uma derrota ontem no STF. Nem mesmo
com uma atuação sofrível e esquisita de Marco Aurélio Mello foi possível
acatar as teses golpistas do PT.
A crescente judicialização da política
nacional, com a concentração de poder no Supremo, representa um risco
bolivariano em nosso país, que fica parcialmente afastado com a decisão
desta quinta.
Mas todo cuidado é pouco. Há, sabemos,
alguns petistas disfarçados de ministros ali. Com a pressão da opinião
pública, porém, não é tão trivial assim rasgar de vez nossa
Constituição. Os golpistas vão continuar tentando, claro.
Ao final do
julgamento dos recursos do processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, deixou claro
que o governo ainda pode voltar a recorrer ao tribunal. Segundo ele, o
resultado do julgamento deixou claro que é possível ainda analisar
outras questões relacionadas ao impeachment quando o caso chegar ao
Senado. A declaração de Lewandowski indica que ele entende que o
tribunal pode até mesmo entrar no mérito do que será julgado no
Congresso.
— O STF não fechou as portas para analisar a tipificação do crime de responsabilidade — disse o presidente do tribunal.
O povo brasileiro está atento. Os
petistas vão lutar até o fim para permanecer no poder. Muitos morrem de
medo do juiz Sergio Moro caso percam o foro privilegiado. Tantos outros
entram em pânico com a ideia de precisar arrumar trabalho sem as tetas
estatais.
Ainda mais num cenário de depressão econômica em que o próprio PT colocou o país, que teve
o maior corte de vagas com carteira assinada em março desde 1992! Ou
seja, o desemprego é crescente, e os petistas sabem que sem as boquinhas
no governo não são capazes de conseguir nada, não por mérito pessoal.
A luta que travam é de vida ou morte,
extremamente deselegante para quem parece derrotado pelos fatos, pelos
próprios erros. Mas o PT nunca teve elegância. E está disposto a
“incendiar” o país para tentar evitar seu destino trágico. Se de um lado
faz isso com intimidação e ameaças com seus milicianos toscos, por
outro lado usa todos os instrumentos legais (e ilegais) para tentar
retardar ou reverter o resultado cada vez mais inevitável.
A compra escancarada de votos contra o
impeachment entra nessa categoria. Como as liminares no STF. Mas ainda
não somos a Venezuela, a despeito de todo o esforço petista. Nem
seremos! Até porque esse projeto nefasto de poder chegará ao fim em
breve, com o primeiro grande passo no domingo, com a aprovação do pedido
de impeachment pela Câmara. A pá de cal virá em maio, quando o Senado
referendar tal decisão.
Aí os petistas terão de aceitar o
resultado democrático e fazer as malas e procurar empregos. Dilma será
carta fora do baralho, como reconheceu. E todos poderemos fazer como o
ex-presidente Lula e falar: Tchau, querida! Já vai tarde demais, pois o
Brasil precisa estancar a sangria e começar a trabalhar para se
recuperar dos estragos causados pelo PT.
Já largaremos com um rombo fiscal perto
de R$ 70 bilhões em 2017, depois de mais de R$ 100 bilhões este ano. A
herança maldita que o PT deixará não tem precedentes. Trata-se de um
país totalmente quebrado. Mas ao menos poderemos celebrar que o martírio
chegará um dia ao fim.
Afinal, a derrota petista significa que nos livramos do risco venezuelano. E isso não é pouca coisa.
Afinal, a derrota petista significa que nos livramos do risco venezuelano. E isso não é pouca coisa.
Sobreviveremos!
A morte do PT é nosso sopro de vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário