Wilson Dias/ABr
Senado: dois parlamentares do PMDB anunciaram voto contra o impeachment,
e outros três estão indecisos; no total, oito não quiseram responder.
Brasília - Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra
que já há 42 senadores favoráveis à abertura de processo por crime de
responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff e 17 os que se declararam contrários.
Dez parlamentares se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4
não foram encontrados. Para que o processo seja admitido e aberto no Senado, são necessários 41 votos.
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Com a abertura do processo - que será votado se a Câmara
aprovar o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO) -, Dilma seria afastada
até ser julgada pelo Senado e o vice Michel Temer exerceria a
Presidência provisoriamente.
Entre os senadores que se declararam indecisos há surpresas como Walter
Pinheiro (BA), recém-saído do PT. Há três peemedebistas que disseram não
ter posição: o ex-ministro Edison Lobão (MA), que é investigado na Lava Jato,
e os paraibanos José Maranhão e Raimundo Lira. Cristóvão Buarque
(PPS-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) também estão indecisos. Ambos
pertencem a partidos pró-impeachment.
Fernando Collor (PTC-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA) não quiseram
responder. O peemedebista é pai do ministro Helder Barbalho, que
permanece no comando da pasta de Portos. Jader havia se declarado na
semana passada contrário ao afastamento.
Delator na Lava Jato e acusado de corrupção, o ex-petista Delcídio
Amaral (MS) disse que votará pelo impeachment. Outra ex-petista
pró-afastamento é Marta Suplicy (SP).
Dois peemedebistas anunciaram voto a favor de Dilma e contra Temer
chegar à Presidência: Roberto Requião (PR) e João Alberto (MA).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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