quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Juros cobrados dos consumidores sobem a atingem maior nível em um ano


As taxas de juros cobradas dos consumidores tiveram alta de outubro e atingiram o maior nível em um ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Os juros médios das operações de crédito tiveram alta de 0,03 ponto percentual, passando de 5,53%, em setembro, para 5,56% ao mês, em outubro. A taxa anual média subiu de 90,77% ao ano para 91,42%.
Essas são as maiores taxas médias registradas desde novembro de 2012.
 
 

Cinco linhas tiveram alta e uma ficou estável

 

Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, cinco tiveram alta. A taxa média de juros cobrada no comércio saiu de 4,14% para 4,19% ao mês. Os juros do cheque especial, que eram de 7,83% ao mês em setembro, passaram para 7,89% em outubro.
Nas linhas de Crédito Direto ao Consumidor, a taxa média saiu de 1,64% para 1,65% ao mês. No empréstimo pessoal oferecido pelos bancos, a taxa ficou em 3,16% ao mês, ante 3,12% em setembro. Nas financeiras, os juros passaram de 7,07% para 7,09%.
Apenas uma das taxas pesquisadas pela Anefac não subiu. Os juros cobrados no crédito rotativo do cartão de crédito ficaram estáveis em 9,37% ao mês. Ainda assim, essa é uma das maiores taxas cobradas no mercado de crédito no Brasil. Equivale a 192,94% ao ano.
 
 

Expectativa é de mais aumentos nos próximos meses

 

O coordenador da pesquisa de juros da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, diz que o aumento pode ser atribuído à última elevação da Selic promovida pelo Banco Central. A taxa básica da economia brasileira passou, no dia 9 de outubro, de 9% para 9,5% ao ano.
A expectativa, segundo Oliveira, é de mais alta nos próximos meses, até porque a tendência é de que a Selic tenha nova alta na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, no fim de novembro.
 
Ampliar

 

Quer limpar o nome? Fuja de armadilhas 

 

Quem está com dívidas não vê a hora de limpar o nome e, por isso, pode acabar se deixando levar por promessas de ajuda que nem sempre são interessantes. Clique na imagem acima e conheça as armadilhas mais comuns para quem quer limpar o nome Leia mais Getty Images/iStockphoto
Ampliar

 

Sete armadilhas de compras, dívidas e investimentos

 

ACHAR QUE TODAS AS DECISÕES SÃO RACIONAIS - A psicanalista Márcia Tolotti diz que, quando tomamos decisões relacionadas ao dinheiro, sofremos duas interferências negativas: da má educação financeira e das emoções. É um erro, assim, achar que basta conhecimento técnico para se dar bem nos investimentos. É preciso também ter autoconhecimento emocional Leia mais Thinkstock

Nenhum comentário:

Postar um comentário