As
moedas emergentes, inclusive o Real, podem passar a ser alvo de
apreciação nos próximos meses devido à pressão econômica com o cenário
de choque de juros postergados nos EUA, além da manutenção de estímulos e
da política contracionista, embora o setor manufatureiro
americano continue crescendo.
Segundo Samy Dana (foto), professor na Escola de Economia de São Paulo da FGV, pode-se dizer que o crescimento nos EUA dá mostras de um quadro problemático composto por relatórios ligados ao mercado de trabalho ruins, como o payroll do mês de setembro e o fraco ADP (Automatic Data Processing) de outubro. Tudo sob a influência negativa do apagão do governo e da infindável polêmica sobre o teto da dívida.
"É fácil crer que até março do ano que vem, os estímulos devem continuar em território americano. O Federal Reserve (FED) sabe perfeitamente que não pode falhar no tempo de suas decisões. Se errar, poderá colocar em risco a recuperação da economia no país. Por outro lado, o banco está consciente de que a retirada dos estímulos poderá gerar pressão alta nos juros", afirma o professor.
Samy Dana afirma que a questão do orçamento provisório e do teto, por enquanto, fica em suspenso, mas em janeiro voltam à pauta. Ele acrescenta que, por isso, se estende um clima de prejuízo sobre a confiança nos EUA como estabilizadores do sistema e emissores de moeda reserva.
"O gasto fiscal tem caído. Os republicanos fazem um ajuste fiscal forçado à base de sequestros e chantagens. Já o banco central americano, o FED, responde com uma política monetária expansionista, parecida com a adotada na Europa. O fiscal drag, que deve ganhar força a partir de janeiro, com novos cortes, deve colocar o banco em uma posição delicada, na qual terá que escolher entre manter ou retirar gradativamente os estímulos", diz ele.
Segundo Samy Dana (foto), professor na Escola de Economia de São Paulo da FGV, pode-se dizer que o crescimento nos EUA dá mostras de um quadro problemático composto por relatórios ligados ao mercado de trabalho ruins, como o payroll do mês de setembro e o fraco ADP (Automatic Data Processing) de outubro. Tudo sob a influência negativa do apagão do governo e da infindável polêmica sobre o teto da dívida.
"É fácil crer que até março do ano que vem, os estímulos devem continuar em território americano. O Federal Reserve (FED) sabe perfeitamente que não pode falhar no tempo de suas decisões. Se errar, poderá colocar em risco a recuperação da economia no país. Por outro lado, o banco está consciente de que a retirada dos estímulos poderá gerar pressão alta nos juros", afirma o professor.
Samy Dana afirma que a questão do orçamento provisório e do teto, por enquanto, fica em suspenso, mas em janeiro voltam à pauta. Ele acrescenta que, por isso, se estende um clima de prejuízo sobre a confiança nos EUA como estabilizadores do sistema e emissores de moeda reserva.
"O gasto fiscal tem caído. Os republicanos fazem um ajuste fiscal forçado à base de sequestros e chantagens. Já o banco central americano, o FED, responde com uma política monetária expansionista, parecida com a adotada na Europa. O fiscal drag, que deve ganhar força a partir de janeiro, com novos cortes, deve colocar o banco em uma posição delicada, na qual terá que escolher entre manter ou retirar gradativamente os estímulos", diz ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário