Vaidoso, dono de um "charme" cafona, o ministro do Supremo Tribunal
Federal, Marco Aurélio Mello sempre cultivou apresso pelos holofotes. O
ministro é o tipo de pessoa que adora o som da própria voz e se afoga
na própria saliva se ficar calado por muito tempo. Sua avidez em abrir a
boca é tão grande que na maioria das vezes não consegue ouvir as vozes
ao seu redor, sobretudo as das ruas. Muito mimado durante toda a
infância, Marco Aurélio é o tipo de pessoa que ter razão sempre, mesmo
tendo plena consciência que nem sempre está certo. Adora ser cortejado
pela imprensa e se sente meio órfão quando ninguém lhe dá atenção.
Nestas circunstâncias, o ministro age como uma sub celebridade que inventa um novo escândalo ou um novo casamento apenas para voltar à mídia, tal como a Gretchen. Sua fórmula para atrair a atenção é criar polêmicas em torno de consensos.
O estado de carência do ministro pode ser medido pelo seu esforço em chamar a atenção nos últimos dias. Marco Aurélio criticou a Condução coercitiva do ex-presidente Lula, defendeu publicamente o mega empreiteiro corrupto Marcelo Odebrecht e por último resolveu tomar as dores do PT e atacar o vice-presidente Michel Temer.
O problema é que neste caso, Marco Aurélio teve que comprar briga com uma pessoa inescrupulosa, que não leva desaforo para casa e conhece mil artifícios burocráticos para prevalecer sobre os demais: o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O ministro exigiu que Cunha aceite pedido de impeachment contra Temer, e ordenou a instalação de uma comissão especial para analisar o processo. Cunha o desafiou de pronto e falou que não vai fazer nada disso. Marco Aurélio falou que sua decisão é a decisão da Suprema Corte e que, caso Cunha não a cumpra, estará cometendo crime de desobediência. Cunha nem piscou diante de suas ameaças e afirmou que vai recorrer.
"Entendemos que ele (Marco Aurélio), com essa decisão, invade prerrogativa da Câmara. E, mais que isso, os outros 39 pedidos de impeachment da presidente recusados e oito pendentes teriam que ser abertos."
A batalha entre a lontra ensaboada na beira do rio e o Dorian Grey do STF promete.
Nestas circunstâncias, o ministro age como uma sub celebridade que inventa um novo escândalo ou um novo casamento apenas para voltar à mídia, tal como a Gretchen. Sua fórmula para atrair a atenção é criar polêmicas em torno de consensos.
O estado de carência do ministro pode ser medido pelo seu esforço em chamar a atenção nos últimos dias. Marco Aurélio criticou a Condução coercitiva do ex-presidente Lula, defendeu publicamente o mega empreiteiro corrupto Marcelo Odebrecht e por último resolveu tomar as dores do PT e atacar o vice-presidente Michel Temer.
O problema é que neste caso, Marco Aurélio teve que comprar briga com uma pessoa inescrupulosa, que não leva desaforo para casa e conhece mil artifícios burocráticos para prevalecer sobre os demais: o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
O ministro exigiu que Cunha aceite pedido de impeachment contra Temer, e ordenou a instalação de uma comissão especial para analisar o processo. Cunha o desafiou de pronto e falou que não vai fazer nada disso. Marco Aurélio falou que sua decisão é a decisão da Suprema Corte e que, caso Cunha não a cumpra, estará cometendo crime de desobediência. Cunha nem piscou diante de suas ameaças e afirmou que vai recorrer.
"Entendemos que ele (Marco Aurélio), com essa decisão, invade prerrogativa da Câmara. E, mais que isso, os outros 39 pedidos de impeachment da presidente recusados e oito pendentes teriam que ser abertos."
A batalha entre a lontra ensaboada na beira do rio e o Dorian Grey do STF promete.
http://www.imprensaviva.com/2016/04/marco-aurelio-comprou-briga-com-o-cara.html
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