Adriano Machado/Reuters
Brasília – Com 50 minutos de atraso, a presidente Dilma Rousseff
iniciou na tarde de hoje a leitura da carta em que pede apoio para
barrar processo de impeachment.
Elaborado nas últimas semanas, o documento conta com 4 páginas e já foi
entregue aos 81 senadores.
O julgamento final começa em 25 de agosto, às
9h.
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Intitulado "Mensagem ao Senado e ao Povo Brasileiro", o texto conta com
uma série de compromissos que a petista assumiria caso voltasse à
Presidência da República. Entre eles, destaque para a eventual
convocação de um plebiscito para consultar a população sobre antecipar
as eleições.
Segundo interlocutores de Dilma, na carta, a presidente classifica o
impeachment como uma afronta à democracia. Além disso, a petista afirma
que o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) representa risco de perda de direitos para diversos setores da sociedade.
O texto, que estava previsto para ser publicado na semana passada,
passou por reformulações após Dilma escutar sugestões de aliados. O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Jaques Wagner foram alguns dos políticos que contribuíram na elaboração da carta.
Participaram da leitura os ex-ministros Jaques Wagner, Aloizio
Mercadante, Ricardo Berzoini, Miguel Rossetto e Eleonora Menicucci.
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