Paulo Whitaker e Sergio Moraes/Reuters
Combinação com os candidatos do segundo turno da eleição, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB)
São Paulo - Protagonistas da eleição mais acirrada desde a redemocratização, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltaram a se enfrentar nesta segunda-feira durante julgamento final do impeachment.
O tucano foi o 11º senador a questionar a presidente afastada. Começou
sua fala dizendo que não imaginava que iria encontrar a petista, depois
dos debates, nesta situação e que não é com alegria que a interroga
nesta segunda-feira. ""não é desonra perder uma eleição, sobretudo,
quando se cumpre a lei. Eu não diria o mesmo de vencer eleições faltando
com a verdade", afirmou.
Ele se refere ao discurso de Dilma na corrida eleitoral de 2014 que
teria sido desmentido logo após posse da presidente. O senador lembrou
de debate eleitoral em setembro de 2014, quando Dilma Rousseff afirmou
que a inflação estava próxima de zero e negou que a economia estivesse
ruim. Segundo ele, os números de 2015 provam que ela mentiu.
Em resposta, a presidente afirmou que, embora ambos tenham se respeitado
durante a corrida eleitoral, Aécio e seu partido teriam tomado uma
série de medidas para desestabilizar seu governo como o pedido para
recontagem dos votos e a abertura da ação que questiona a legalidade dos
gastos da campanha da petista.
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