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Construção: setor é o que tem o pior índice capex/depreciação no país, de 33,6%
São Paulo - Os investimentos das empresas de capital aberto no Brasil atingiram o menor patamar desde 2009, de acordo com estudo da Economatica.
O cálculo foi feito a partir da relação capex/depreciação. Na fórmula, a
compra líquida de ativo permanente anualizado de cada companhia é
dividida pela depreciação, amortização e exaustão de fluxo de caixa anualizado.
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A mediana desse índice para as corporações brasileiras ficou em 112% em
junho deste ano, menor nível da amostra desde dezembro de 2009, quando
estava em 157,8%.
Apesar disso, o resultado indica que o investimento das empresas
brasileiras é de 1,12 vez a depreciação, ou seja, é suficiente para
cobrir a desvalorização dos ativos do parque industrial do país.
O levantamento leva em conta dados financeiros contábeis encaminhados à
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em todos os trimestres analisados.
A consultoria faz a ressalva de que a quantidade de companhias que
reportaram os números varia a cada data, e portanto, a amostra varia.
Abaixo, veja a comparação do desempenho das empresas brasileiras com o das empresas dos Estados Unidos:
Por setor
O setor com a melhor mediana para o índice capex/depreciação é o de
água, esgoto e outros sistemas, com 271,5%. Em seguida, aparece o de
energia elétrica, com 211,4%.
Alguns segmentos apresentaram indicadores abaixo de 100%, o que indica
que os investimentos não cobrem a depreciação. Entre eles, o pior
resultado ficou com o de construção, com 33,6%. Compare na tabela:
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