Tudo
que a esquerda tentou até o presente momento foi tentar colocar a culpa
da crise na “elite branca” que teria atuado “contra o povo pobre
trabalhador”. É aquela velha e ultrapassada retórica da luta classes que
infelizmente ainda perdura na política nacional. Como se o empresário
ficasse contente em assistir sua empresa diminuir de tamanho, demitir e
perder valor. Como se o executivo ficasse feliz em ter redução
nos lucros ao ter uma receita menor.
A série de suicídios
chocantes no Brasil mostra que a crise – criada pela mentalidade
esquerdista de uso do estado para fazer populismo por meio da impressão
desenfreada de dinheiro – afeta famílias de todas as classes sociais.
Todos são afetados, do dono da empresa até o motoboy.
Em junho desse ano, um empresário de Rio Claro cometeu suicídio após demitir 223 funcionários
e ver as vendas de sua empresa de sofás despencar. Meses depois, o
Brasil assistiu outras duas tragédias: no Rio de Janeiro, um executivo
matou a família inteira e depois cometeu suicídio quando seu planos de
empreender naufragaram; e em São Paulo, no prédio do Fórum trabalhista,
um motoboy pulou do alto do prédio com seu filho no colo após passar por
uma série de problemas financeiros.
Entretanto, há um lado que
não é afetado pela crise: os funcionários públicos. Enquanto o setor
privado tenta sobreviver com uma receita apertada, aqueles que trabalham
para o estado seguem tendo reajustes salariais e possuem estabilidade.
A verdadeira luta não é entre ricos e pobres, mas entre milhões de indivíduos e o estado que os parasita.
http://www.ilisp.org/artigos/empresario-executivo-e-motoboy-suicidios-mostram-que-crise-atrapalha-quase-todos/
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