A estimativa da equipe econômica
é mais otimista que a do mercado
Por Agência Brasil
Os sinais de recuperação da economia levaram o
governo a aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de
expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país)
passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano, anunciou o secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo (foto). A projeção
para inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
foi mantida em 4,8%. Os números serão usados na elaboração do projeto da Lei
Orçamentária Anual de 2017, que será enviado ao Congresso Nacional até 31 de
agosto.
Segundo o secretário, o governo só divulgará o
reflexo do aumento do crescimento econômico na arrecadação federal no envio do
projeto. Caso as receitas subam mais que o esperado, o governo não teria de
aumentar tributos para reforçar o caixa no próximo ano e cumprir a meta de
déficit primário (resultado negativo nas contas públicas desconsiderando o
pagamento de juros) de R$ 139 bilhões em 2017. De acordo com Araújo, as
recentes melhorias nos indicadores financeiros e os sinais de recuperação da
economia permitiram à equipe econômica reajustar a estimativa de crescimento
para o próximo ano. Conforme o secretário, o país deve voltar a registrar
crescimento econômico a partir do quarto trimestre deste ano.
“Em termos reais, a produção industrial cresce há
quatro meses seguidos. A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE mostrou sinais de
estabilização na atividade do comércio, com crescimento de 0,1% em junho. Temos
indicações de que o segundo semestre terá desempenho melhor que o primeiro. No
nosso cenário base, estimamos crescimento do PIB no quarto trimestre em relação
ao terceiro”, explicou o secretário.
Para 2016, a Secretaria de Política Econômica
reduziu a previsão de contração do PIB de 3,1% para 3%. A projeção para o IPCA
foi mantida em 7,2%. As estimativas da equipe econômica são mais otimistas que
as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições
financeiras divulgadas pelo Banco Central, o país deve fechar 2016 com retração
do PIB de 3,2% e inflação de 7,3%. Para 2017, os analistas de mercado preveem
crescimento de 1,1% no PIB e IPCA de 5,1%.
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Fazenda revisa crescimento do PIB para 1,6% em 2017
A estimativa da equipe econômica é mais otimista que a do mercado
Os sinais de recuperação da economia levaram o governo a
aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de expansão
do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país)
passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano, anunciou o secretário de
Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo
(foto). A projeção para inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,8%. Os números serão usados
na elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2017, que será
enviado ao Congresso Nacional até 31 de agosto.
Segundo o secretário, o governo só divulgará o reflexo do aumento do crescimento econômico na arrecadação federal no envio do projeto. Caso as receitas subam mais que o esperado, o governo não teria de aumentar tributos para reforçar o caixa no próximo ano e cumprir a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas públicas desconsiderando o pagamento de juros) de R$ 139 bilhões em 2017. De acordo com Araújo, as recentes melhorias nos indicadores financeiros e os sinais de recuperação da economia permitiram à equipe econômica reajustar a estimativa de crescimento para o próximo ano. Conforme o secretário, o país deve voltar a registrar crescimento econômico a partir do quarto trimestre deste ano.
“Em termos reais, a produção industrial cresce há quatro meses seguidos. A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE mostrou sinais de estabilização na atividade do comércio, com crescimento de 0,1% em junho. Temos indicações de que o segundo semestre terá desempenho melhor que o primeiro. No nosso cenário base, estimamos crescimento do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro”, explicou o secretário.
Para 2016, a Secretaria de Política Econômica reduziu a previsão de contração do PIB de 3,1% para 3%. A projeção para o IPCA foi mantida em 7,2%. As estimativas da equipe econômica são mais otimistas que as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgadas pelo Banco Central, o país deve fechar 2016 com retração do PIB de 3,2% e inflação de 7,3%. Para 2017, os analistas de mercado preveem crescimento de 1,1% no PIB e IPCA de 5,1%.
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“Em termos reais, a produção industrial cresce há quatro meses seguidos. A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE mostrou sinais de estabilização na atividade do comércio, com crescimento de 0,1% em junho. Temos indicações de que o segundo semestre terá desempenho melhor que o primeiro. No nosso cenário base, estimamos crescimento do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro”, explicou o secretário.
Para 2016, a Secretaria de Política Econômica reduziu a previsão de contração do PIB de 3,1% para 3%. A projeção para o IPCA foi mantida em 7,2%. As estimativas da equipe econômica são mais otimistas que as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgadas pelo Banco Central, o país deve fechar 2016 com retração do PIB de 3,2% e inflação de 7,3%. Para 2017, os analistas de mercado preveem crescimento de 1,1% no PIB e IPCA de 5,1%.
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