sexta-feira, 19 de agosto de 2016

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber




Marcos Santos/USP Imagens
Notas de real
Arrecadação de impostos: recessão vai afetar receitas dos governos federal, estaduais e municipais
 
 
 
 
São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta sexta-feira (19):


Recessão deve levar carga tributária ao menor nível em 15 anos

A carga tributária brasileira (volume de impostos arrecadados em relação ao PIB) caminha para fechar o ano no menor patamar em 15 anos, afetada pela recessão econômica.

Estudo mostra que o total de impostos pagos aos governos federal, estaduais e municipais chegará a 33,15% do PIB, menor nível desde 2001, quando a relação era de 32,05%.
 

Anúncio de pacote de concessões e privatizações fica para setembro


O Planalto decidiu esperar a aprovação do Congresso da medida provisória que cria o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) para anunciar o primeiro pacote de concessões e privatizações.

Assim, segundo a Folha de S.Paulo, o anúncio ficou para setembro. Há receio de que, sem a criação do PPI, a insegurança jurídica afaste investidores e prejudique os negócios.
 

Justiça anula acordo entre Samarco, Vale, BHP e União


Atendendo a pedido do MPF, a Justiça anulou o acordo firmado entre União, os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo e a empresa Samarco e suas acionistas, Vale e BHP Billiton, para a recuperação da bacia do Rio Doce.

O acordo, que prevê a recuperação dos rios depois do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), faz parte de uma ação civil pública.
 

Petros cobra R$ 843 milhões da Vale Fertilizantes


O Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, está cobrando R$ 843 milhões da Vale Fertilizantes para sanar o deficit do plano Petros Ultrafértil.

Em fevereiro, a Vale pediu formalmente para sair do fundo, mas uma decisão ontem na Justiça a obrigou a permanecer no negócio até que os pedidos de ressarcimento sejam julgados.
 

Camargo Corrêa diz não ter data para fechar venda da CPFL


A Camargo Corrêa informou que não possui neste momento confirmação ou previsão de quando poderá ser fechada a venda de sua fatia na elétrica CPFL Energia à chinesa State Grid.

Em comunicado à CVM, a Camargo Corrêa disse ainda que desconhece "quaisquer notícias ou intenções" da State Grid em fechar o capital da CPFL.
 

Embraer se defende de críticas do sindicato dos metalúrgicos


Depois de ser criticada pelo sindicato de metalúrgicos por ter anunciado um plano de demissões voluntárias (PDV), a Embraer divulgou comunicado se defendendo.

"O programa, como o próprio nome diz, é de caráter voluntário: ou seja, cabe ao empregado decidir se adere ou não. A iniciativa, informada na semana passada, é parte de uma série de medidas de redução de custos para superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria global aeroespacial e de defesa", diz a companhia.
 

Eletropaulo fala em acordo para encerrar ação da Eletrobras


A Eletropaulo espera resolver ainda neste ano uma disputa judicial da Cteep com a Eletrobras que já se arrasta por 28 anos e pode chegar a R$ 2,5 bilhões, segundo o Valor Econômico.

A empresa acredita, no entanto, que pode chegar a um acordo com a Eletrobras, caso a Justiça tome uma decisão desfavorável para a Eletropaulo.
 

Novo consórcio deve apresentar plano para Oi


Um novo consórcio se formou para apresentar um plano de reestruturação financeira para a Oi, de acordo com o Valor Econômico.

Fazem parte do grupo os escritórios de advocacia Felsberg e Morrison & Foerster; o ex-presidente da Claro João Cox; o ex-presidente da TIM, Mario Cesar de Araújo; a butique de investimento ACGM; e a Íntegra Associados.
 

NEC Corp. adquire a brasileira Arcon


A japonesa NEC Corporation comprou a empresa brasileira de segurança cibernética Arcon Informática por R$ 60 milhões.

O grupo adquiriu 75% da Arcon, segundo informações do Valor Econômico. Os outros 25% continuam nas mãos de Marcelo Barcellos, fundador da empresa, que mantém a presidência.
 

Petrolíferas travam "briga de bar" por corte de custos


Em todo o setor petrolífero, as empresas cortaram as despesas com serra elétrica, reduzindo os gastos para o período de 2015 a 2020 em US$ 1 trilhão, por meio de demissões de funcionários, adiamento de projetos, mudança de técnicas de perfuração e ajustes nos trabalhos terceirizados, de acordo com a empresa de consultoria Wood Mackenzie.

Isso protegeu os negócios diante da queda de 60% dos preços do petróleo desde 2014. Agora, as produtoras querem mostrar que podem fazer com que essas economias perdurem, mas os prestadores de serviços tentam reverter perdas.


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