A balança comercial registrou em outubro saldo negativo de US$ 224
milhões. Esse é o resultado mais desfavorável para o mês desde 2000,
quando o déficit foi de US$ 546 milhões. Para piorar ainda mais a conta,
no acumulado do ano as importações superaram as exportações em US$ 1,83
bilhão. É o pior saldo do comércio exterior do Brasil nos 10 primeiros
meses de um ano desde 1998, quando o desempenho foi negativo em US$ 5,08
bilhões, segundo série histórica iniciada em 1993 pelo Mdic.
O
resultado comercial em outubro só não foi pior porque a venda de uma
plataforma de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão entrou no cálculo das
exportações, apesar de o equipamento não ter saído do Brasil: ele foi
comprado por empresários estrangeiros que deixaram o ativo no país.
O economista da FGV Marcel Grillo Balassiano explicou que as vendas de
plataformas de petróleo ajudaram com US$ 4,7 bilhões o saldo da balança.
Entretanto, ele ressaltou que essas operações contábeis são legítimas,
modificando apenas a titularidade delas, que deixam de ser de um
proprietário nacional passando para um residente no exterior.
Mesmo com os resultados negativos, o governo ainda acredita que o ano
terminará com superávit. O secretário de Comércio Exterior do MDIC,
Daniel Godinho, avaliou que a conta petróleo será determinante para a
melhora da balança brasileira. Em outubro, a conta petróleo teve um
saldo negativo de US$ 4,2 bilhões, em virtude da suspensão dos trabalhos
da refinaria Henrique Lage para manutenção, entre 19 de setembro e o
fim de outubro, em São José dos Campos (SP). "A tendência é de que haja
aumento de exportações a partir da produção de óleo, que é ascendente,
conforme confirmado pela presidente da Petrobras, Graça Foster", avaliou
Godinho. (...)
Para o presidente da Associação de Comércio
Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança
em todo o ano foi influenciado pela conta petróleo e esse item será
decisivo para o resultado dos 12 meses. (...).
(Fonte: Correio Braziliense)
A balança comercial registrou em outubro saldo negativo de US$ 224
milhões. Esse é o resultado mais desfavorável para o mês desde 2000,
quando o déficit foi de US$ 546 milhões. Para piorar ainda mais a conta,
no acumulado do ano as importações superaram as exportações em US$ 1,83
bilhão. É o pior saldo do comércio exterior do Brasil nos 10 primeiros
meses de um ano desde 1998, quando o desempenho foi negativo em US$ 5,08
bilhões, segundo série histórica iniciada em 1993 pelo Mdic.
O resultado comercial em outubro só não foi pior porque a venda de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão entrou no cálculo das exportações, apesar de o equipamento não ter saído do Brasil: ele foi comprado por empresários estrangeiros que deixaram o ativo no país.
O economista da FGV Marcel Grillo Balassiano explicou que as vendas de plataformas de petróleo ajudaram com US$ 4,7 bilhões o saldo da balança. Entretanto, ele ressaltou que essas operações contábeis são legítimas, modificando apenas a titularidade delas, que deixam de ser de um proprietário nacional passando para um residente no exterior.
Mesmo com os resultados negativos, o governo ainda acredita que o ano terminará com superávit. O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, avaliou que a conta petróleo será determinante para a melhora da balança brasileira. Em outubro, a conta petróleo teve um saldo negativo de US$ 4,2 bilhões, em virtude da suspensão dos trabalhos da refinaria Henrique Lage para manutenção, entre 19 de setembro e o fim de outubro, em São José dos Campos (SP). "A tendência é de que haja aumento de exportações a partir da produção de óleo, que é ascendente, conforme confirmado pela presidente da Petrobras, Graça Foster", avaliou Godinho. (...)
Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança em todo o ano foi influenciado pela conta petróleo e esse item será decisivo para o resultado dos 12 meses. (...).
(Fonte: Correio Braziliense)
O resultado comercial em outubro só não foi pior porque a venda de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão entrou no cálculo das exportações, apesar de o equipamento não ter saído do Brasil: ele foi comprado por empresários estrangeiros que deixaram o ativo no país.
O economista da FGV Marcel Grillo Balassiano explicou que as vendas de plataformas de petróleo ajudaram com US$ 4,7 bilhões o saldo da balança. Entretanto, ele ressaltou que essas operações contábeis são legítimas, modificando apenas a titularidade delas, que deixam de ser de um proprietário nacional passando para um residente no exterior.
Mesmo com os resultados negativos, o governo ainda acredita que o ano terminará com superávit. O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, avaliou que a conta petróleo será determinante para a melhora da balança brasileira. Em outubro, a conta petróleo teve um saldo negativo de US$ 4,2 bilhões, em virtude da suspensão dos trabalhos da refinaria Henrique Lage para manutenção, entre 19 de setembro e o fim de outubro, em São José dos Campos (SP). "A tendência é de que haja aumento de exportações a partir da produção de óleo, que é ascendente, conforme confirmado pela presidente da Petrobras, Graça Foster", avaliou Godinho. (...)
Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança em todo o ano foi influenciado pela conta petróleo e esse item será decisivo para o resultado dos 12 meses. (...).
(Fonte: Correio Braziliense)
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