segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ROMBO DE US$ 1,8 BILHÃO

 
 
 
 ROMBO DE US$ 1,8 BILHÃO

A balança comercial registrou em outubro saldo negativo de US$ 224 milhões. Esse é o resultado mais desfavorável para o mês desde 2000, quando o déficit foi de US$ 546 milhões. Para piorar ainda mais a conta, no acumulado do ano as importações superaram as exportações em US$ 1,83 bilhão. É o pior saldo do comércio exterior do Brasil nos 10 primeiros meses de um ano desde 1998, quando o desempenho foi negativo em US$ 5,08 bilhões, segundo série histórica iniciada em 1993 pelo Mdic. 

O resultado comercial em outubro só não foi pior porque a venda de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão entrou no cálculo das exportações, apesar de o equipamento não ter saído do Brasil: ele foi comprado por empresários estrangeiros que deixaram o ativo no país. 

O economista da FGV Marcel Grillo Balassiano explicou que as vendas de plataformas de petróleo ajudaram com US$ 4,7 bilhões o saldo da balança. Entretanto, ele ressaltou que essas operações contábeis são legítimas, modificando apenas a titularidade delas, que deixam de ser de um proprietário nacional passando para um residente no exterior. 

Mesmo com os resultados negativos, o governo ainda acredita que o ano terminará com superávit. O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, avaliou que a conta petróleo será determinante para a melhora da balança brasileira. Em outubro, a conta petróleo teve um saldo negativo de US$ 4,2 bilhões, em virtude da suspensão dos trabalhos da refinaria Henrique Lage para manutenção, entre 19 de setembro e o fim de outubro, em São José dos Campos (SP). "A tendência é de que haja aumento de exportações a partir da produção de óleo, que é ascendente, conforme confirmado pela presidente da Petrobras, Graça Foster", avaliou Godinho. (...) 

Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança em todo o ano foi influenciado pela conta petróleo e esse item será decisivo para o resultado dos 12 meses. (...). 

(Fonte: Correio Braziliense)
 
 


A balança comercial registrou em outubro saldo negativo de US$ 224 milhões. Esse é o resultado mais desfavorável para o mês desde 2000, quando o déficit foi de US$ 546 milhões. Para piorar ainda mais a conta, no acumulado do ano as importações superaram as exportações em US$ 1,83 bilhão. É o pior saldo do comércio exterior do Brasil nos 10 primeiros meses de um ano desde 1998, quando o desempenho foi negativo em US$ 5,08 bilhões, segundo série histórica iniciada em 1993 pelo Mdic.

O resultado comercial em outubro só não foi pior porque a venda de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão entrou no cálculo das exportações, apesar de o equipamento não ter saído do Brasil: ele foi comprado por empresários estrangeiros que deixaram o ativo no país.

O economista da FGV Marcel Grillo Balassiano explicou que as vendas de plataformas de petróleo ajudaram com US$ 4,7 bilhões o saldo da balança. Entretanto, ele ressaltou que essas operações contábeis são legítimas, modificando apenas a titularidade delas, que deixam de ser de um proprietário nacional passando para um residente no exterior.

Mesmo com os resultados negativos, o governo ainda acredita que o ano terminará com superávit. O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, avaliou que a conta petróleo será determinante para a melhora da balança brasileira. Em outubro, a conta petróleo teve um saldo negativo de US$ 4,2 bilhões, em virtude da suspensão dos trabalhos da refinaria Henrique Lage para manutenção, entre 19 de setembro e o fim de outubro, em São José dos Campos (SP). "A tendência é de que haja aumento de exportações a partir da produção de óleo, que é ascendente, conforme confirmado pela presidente da Petrobras, Graça Foster", avaliou Godinho. (...)

Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o resultado da balança em todo o ano foi influenciado pela conta petróleo e esse item será decisivo para o resultado dos 12 meses. (...).

(Fonte: Correio Braziliense)

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