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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi ouvido nesta segunda-feira (1º) na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, no inquérito-mãe da Operação Lava Jato. O depoimento durou 1h30m e Renan respondeu a todas as perguntas.
Inicialmente, Renan não queria depor na polícia. Ele chegou a
protocolar nos autos pedido para ser ouvido no Senado, argumentando
prerrogativa de foro, mas a PF foi contra. Para não alongar o debate, o
presidente do Senado compareceu, então, reservadamente, à sede da PF. A
polícia não se manifestou sobre o caso.
Renan Calheiros, presidente do Senado (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Renan foi citado no âmbito da Lava Jato pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse em depoimento que o deputado federal Aníbal Gomes
(PMDB-CE), ligado ao presidente do Senado, participou de reuniões com
empreiteiros para tratar de valores de propinas obtidas em contratos com
a Petrobras. Procurada, a assessoria de Renan ainda não se pronunciou.
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