Remy Gabalda/AFP
Fábrica da Coca-Cola: "é um acordo operacional e estratégico, não é nem
de longe uma transação por motivos fiscais", disse executivo
Da EFE
Nova York - A Coca-Cola negou nesta quinta-feira que a fusão de três engarrafadoras que atuam na Europa Ocidental tenha ocorrido por motivos fiscais.
"É um acordo operacional e estratégico, não é nem de longe uma transação
por motivos fiscais", disse em entrevista o executivo-chefe da
Coca-Cola Enterprises, John Brock, após o anúncio da negociação.
Com um volume de negócios de US$ 12,5 bilhões, a Coca-Cola European
Partners surge da união da Coca-Cola Enterprises e das engarrafadoras
Coca-Coca Iberian Partners e da alemã Coca-Coca Erfrischungsgetränke.
A nova empresa transferirá a sede principal para Londres, sob o comando
de Brock, como executivo-chefe. Sol Daurella, atual presidente-executiva
da Coca-Cola Iberian Partners, estará à frente do conselho de
administração.
"É um grande marco e uma transação importante que beneficiará todas as
partes", disse o executivo-chefe da Coca-Cola Company, Muhtar Kent, em
um encontro com investidores e acionistas para informar sobre a
operação.
A fusão ocorre em meio a uma queda das vendas de refrigerantes que está
em busca de reduzir os custos com esse tipo de negociação, tornando-se
também mais eficiente, destacou em sua edição de hoje o "The Wall Street
Journal".
Os acionistas da Coca-Cola Enterprises controlarão 48% da nova
companhia. Coca-Cola Iberian Partners e a Coca-Coca Erfrischungsgetränke
terão 34% e 18% das ações, respectivamente.
A fusão ainda precisa do sinal verde dos reguladores para ser
confirmada. A empresa resultante contará mais de 50 fábricas na Europa e
mais de 27 mil funcionários.
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