Nacho Doce/Reuters
Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo
São Paulo – Na manhã desta quinta-feira a Polícia Federal deflagrou a 18º da fase da Operação Lava Jato.
Batizada de Pixuleco 2, nome em alusão ao termo para nominar propina
recebida em contratos investigados, a operação mobilizou 70 policiais
federais para cumprir 11 mandatos judiciais – 10 de busca e apreensão e
uma prisão temporária
Brasília, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo foram alvo da ação de hoje.
Desta vez, o alvo foi Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT na cidade de Americana, no interior de São Paulo.
Ele foi detido temporariamente pela suspeita de ser um novo operador de
propina no esquema de corrupção. A nova fase pode confirmar lavagem de
dinheiro envolvendo contratos do Ministério do Planejamento.
Segundo as investigações, o grupo Consist atuou em parceria com o
Ministério no esquema. Os executivos da empresa também estão sendo
investigados, de acordo com a PF.
Na prática, o papel do ex-vereador no esquema era de indicar
empresas que receberiam os pagamentos. Agências de publicidade,
consultorias e escritórios de advocacia estão sendo investigadas.
"O esquema de corrupção é grande e sistemático e deve ser
combatido vorazmente", diz o procurador da República, Roberson Pozzobon.
Segundo a PF, os repasses ocorreram de meados de 2010 até julho de 2015 por meio de empresas de fachada com valores acima de 50 milhões de reais.
Na semana passada, a 17ª fase da operação prendeu o ex-ministro petista José Dirceu.
Veja agora mais detalhes da 18º fase da operação na coletiva de imprensa ao vivo.
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=c7Km8lJo1No
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