quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Ministério do Planejamento entra na mira da Lava Jato


Nacho Doce/Reuters
Agentes da Polícia Federal em frente ao prédio da Camargo Correa durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo
Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo
São Paulo – Na manhã desta quinta-feira a Polícia Federal deflagrou a 18º da fase da Operação Lava Jato.

Batizada de Pixuleco 2, nome em alusão ao termo para nominar propina recebida em contratos investigados, a operação mobilizou 70 policiais federais para cumprir 11 mandatos judiciais – 10 de busca e apreensão e uma prisão temporária

Brasília, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo foram alvo da ação de hoje. 

Desta vez, o alvo foi Alexandre Romano, advogado e ex-vereador do PT na cidade de Americana, no interior de São Paulo.

Ele foi detido temporariamente pela suspeita de ser um novo operador de propina no esquema de corrupção. A nova fase pode confirmar lavagem de dinheiro envolvendo contratos do Ministério do Planejamento. 

Segundo as investigações, o grupo Consist atuou em parceria com o Ministério no esquema. Os executivos da empresa também estão sendo investigados, de acordo com a PF.
 
Na prática, o papel do ex-vereador no esquema era de indicar empresas que receberiam os pagamentos. Agências de publicidade, consultorias e escritórios de advocacia estão sendo investigadas.  
 
"O esquema de corrupção é grande e sistemático e deve ser combatido vorazmente", diz o procurador da República, Roberson Pozzobon.

Segundo a PF, os repasses ocorreram de meados de 2010 até julho de 2015 por meio de empresas de fachada com valores acima de 50 milhões de reais. 



Veja agora mais detalhes da 18º fase da operação na coletiva de imprensa ao vivo. 

Vídeo

 https://www.youtube.com/watch?v=c7Km8lJo1No

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