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Trabalhador na indústria: "comparativamente a agosto de 2014, o ICEI
está 8,8 pontos menor, indicando que a falta de confiança dos
empresários está mais intensa do que no período pré-eleição", explicou a
Fiemg
Belo Horizonte - O pessimismo do empresário industrial mineiro se manteve em agosto. Conforme a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o índice de confiança (ICEI-MG) ficou em 33,7 pontos ante 34,3 pontos de julho, bem abaixo da linha divisória dos 50,0 pontos.
"Comparativamente a agosto de 2014, o ICEI está 8,8 pontos menor,
indicando que a falta de confiança dos empresários está mais intensa do
que no período pré-eleição", explicou a instituição, em nota. O
pessimismo do empresário industrial mineiro é maior do que o executivo
nacional.
Na análise por porte de empresa, as de pequeno porte são as mais
pessimistas, com 31,6 pontos, enquanto o indicador das médias e grandes
empresas registrou 34,5 e 34,4 pontos, respectivamente.
A insatisfação é mais intensa com as condições de negócios da economia
brasileira (14,8 pontos), seguidas das estaduais (16,5 pontos) e das
condições na própria empresa (28,8 pontos).
As expectativas permanecem pessimistas, com indicador de 38,5 pontos, e
estão disseminadas em todos os segmentos pesquisados: economia
brasileira (27,4 pontos), economia do Estado (28,0 pontos) e economia da
própria empresa (43,4 pontos).
"Diante desse cenário, não há perspectiva de retomada da confiança", frisou a Fiemg.
A Federação também divulgou a Sondagem Industrial. A pesquisa, referente
a julho, mostra que a atividade industrial no Estado segue desaquecida,
com queda na produção e no emprego.
O nível de utilização da capacidade instalada em relação ao usual marcou
o índice mais baixo desde o início da série histórica, com 29,0 pontos
(abaixo de 50,0, significa que a questão levantada está em queda),
enquanto que o nível de estoques de produtos finais mostrou relativa
estabilidade (48,8 pontos).
O levantamento ainda apontou que, para os próximos seis meses, as
expectativas não são boas. Para os empresários, haverá redução na
demanda, na compra de matéria-prima, nas contratações e nas exportações.
"Diante desse cenário e do desgaste no ambiente de negócios, a intenção
de investimento mostrou queda na passagem de julho para agosto,
indicando que a retomada da atividade não deve ocorrer no curto prazo",
destacou a Fiemg.
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