Entre os problemas, um dos mais preocupantes é uma rachadura na passarela, utilizada apenas há duas semanas
Pela terceira vez em menos de seis meses o viaduto da UFMT (Jornalista Clóvis Roberto) é alvo de polêmica e irregularidade em sua construção. O elevado foi inaugurado há duas semanas pelo governador Silval Barbosa (PMDB).
Após erro que culminou na demolição de vigas e problemas de drenagem na saída do viaduto em direção ao centro,
agora, a obra tem preocupado a população em função de rachaduras,
fissuras e falhas nas chamadas juntas estruturais, também conhecidas
como juntas de dilatação.
Rodrigo Vargas
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Obra tem isopor na junta de dilatação ao longo da estrutura de concreto
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Neste caso, o consórcio assegurou que o material (isopor) foi
retirado por terceiros. “E já programou o reparo, providenciando o
acabamento necessário. O evento não traz nenhum prejuízo à estrutura,
que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro".
As falhas já podem ser vistas a olho nu por qualquer um que passe pelo local. A existência de “vácuos” na ligação entre uma estrutura (junta de dilatação) e outra causa a impressão de que o elevado não oferece segurança à população.
Entre os problemas um dos mais preocupantes é uma rachadura na passarela, utilizada apenas há duas semanas. Em decorrência dos defeitos, a insegurança der passar pela obra recém-inaugurada tem sido tema de diversos compartilhamentos via rede social.
O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea-Grande, responsável pela execução da obra e de outras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), admitiu a falha e garantiu que já está trabalhando no conserto.
As falhas já podem ser vistas a olho nu por qualquer um que passe pelo local. A existência de “vácuos” na ligação entre uma estrutura (junta de dilatação) e outra causa a impressão de que o elevado não oferece segurança à população.
Entre os problemas um dos mais preocupantes é uma rachadura na passarela, utilizada apenas há duas semanas. Em decorrência dos defeitos, a insegurança der passar pela obra recém-inaugurada tem sido tema de diversos compartilhamentos via rede social.
O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea-Grande, responsável pela execução da obra e de outras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), admitiu a falha e garantiu que já está trabalhando no conserto.
Segundo o pronunciamento, feito por meio de nota, o uso de isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento é necessário para "conter" o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.
Ainda conforme o Consórcio VLT, a
estrutura de isopor serve para suportar efeitos da variação do clima.
Eles garantem que em alta temperatura o concreto expande e na baixa
temperatura retrai.
“As obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura”, alegaram.
“As obras envolvendo concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações, causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de temperatura”, alegaram.
OUTROS PROBLEMAS
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O viaduto, que custou R$ 23 milhões, estava previsto para ser entregue
em agosto. Contudo, mesmo que o secretário da Secopa, Maurício
Guimarães, não admitisse o atraso, em junho foi constatada a ocorrência
de falhas na obra.
O erro estava no acabamento de um dos pilares instalados para o assentamento das vigas pré-moldadas que suportam a pista. Os pilares estavam localizadas no eixo 4.
Na ocasião, especulava-se que a falha era relativa a um erro de cálculo estrutural do viaduto, informação que foi negada pelo Secretário da Copa. Para corrigir o problema, foi necessária a demolição das vigas transversinas para remoção das vigas pré-moldadas e das transversas.
O erro e a demolição fez com que a entrega do elevado atrasasse, uma vez que houve paralisação de 40 dias nos trabalhos.
Dias após a inauguração bastou uma chuva para o viaduto se transformar em um verdadeiro caos. A entrega parcial da obra – que só será concluída totalmente daqui dois meses com a rotatória do córrego do barbado - e a ausência de drenagem culminaram em um verdadeiro “rio” no entorno da construção.
O consórvio VLT não listou prazo para solucionar os problemas.
O erro estava no acabamento de um dos pilares instalados para o assentamento das vigas pré-moldadas que suportam a pista. Os pilares estavam localizadas no eixo 4.
Na ocasião, especulava-se que a falha era relativa a um erro de cálculo estrutural do viaduto, informação que foi negada pelo Secretário da Copa. Para corrigir o problema, foi necessária a demolição das vigas transversinas para remoção das vigas pré-moldadas e das transversas.
O erro e a demolição fez com que a entrega do elevado atrasasse, uma vez que houve paralisação de 40 dias nos trabalhos.
Dias após a inauguração bastou uma chuva para o viaduto se transformar em um verdadeiro caos. A entrega parcial da obra – que só será concluída totalmente daqui dois meses com a rotatória do córrego do barbado - e a ausência de drenagem culminaram em um verdadeiro “rio” no entorno da construção.
O consórvio VLT não listou prazo para solucionar os problemas.
Veja nota na íntegra do Consórcio VLT:
“O
Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande informa que as obras envolvendo
concreto estão sujeitas a vibrações, movimentações e dilatações,
causadas pelo trânsito de veículos, condições de uso e mudança de
temperatura.
Para melhor preparar essas estruturas, oferecer maior durabilidade e evitar possíveis e futuros danos em decorrência do uso ou da variação climática, são executadas juntas estruturais, também chamadas de juntas de dilatação. No caso da variação do clima, por exemplo, em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai. Essas juntas servem para “conter” o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.
Para suportar esses efeitos, o Consórcio VLT usou isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento utilizou junta “Jeene”, procedimentos comuns nas obras da construção civil. No caso do viaduto da UFMT, o Consórcio VLT informa que o material (isopor) foi retirado por terceiros, e já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário.
Na fissura ocorrida na passarela também será feito o reparo. O Consórcio VLT frisa que o evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro."
Para melhor preparar essas estruturas, oferecer maior durabilidade e evitar possíveis e futuros danos em decorrência do uso ou da variação climática, são executadas juntas estruturais, também chamadas de juntas de dilatação. No caso da variação do clima, por exemplo, em alta temperatura o concreto expande e na baixa temperatura retrai. Essas juntas servem para “conter” o concreto, no caso da expansão, evitando fissuras.
Para suportar esses efeitos, o Consórcio VLT usou isopor nas juntas de dilatação dos guarda-corpos e guarda-rodas e na laje do pavimento utilizou junta “Jeene”, procedimentos comuns nas obras da construção civil. No caso do viaduto da UFMT, o Consórcio VLT informa que o material (isopor) foi retirado por terceiros, e já programou o reparo, providenciando o acabamento necessário.
Na fissura ocorrida na passarela também será feito o reparo. O Consórcio VLT frisa que o evento não traz nenhum prejuízo à estrutura, que está sendo usada pela população desde o dia 11 de dezembro."
(Atualizada às 11h38)
(Colaborou Karine Miranda)
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