sábado, 25 de janeiro de 2014

Dilma passa fim de semana em Lisboa em sigilo


Suíte presidencial custa R$ 26,2 mil; programação oficial diz que ela está 'sem compromissos oficiais'

25 de janeiro de 2014 | 15h 14

Jamil Chade (Lisboa) e Fernando Nakagawa (Zurique)
Presidente foi uma das palestrantes no Fórum Ecoômico Mundial, em Davos, na Suíça - Laurent Gillieron/AP
Laurent Gillieron/AP
 
Presidente foi uma das palestrantes no Fórum Ecoômico Mundial, em Davos, na Suíça
A presidente Dilma Rousseff está em Portugal, onde passa o fim de semana. A comitiva presidencial ocupa mais de 30 quartos de dois dos hotéis mais caros de Lisboa. Segundo o Estado apurou, a suíte que ela utiliza custa, no preço da tabela, cerca de R$ 26,2 mil (8 mil euros). 

A viagem não estava na agenda oficial da presidente, divulgada na sexta-feira à noite, e foi mantida em sigilo pelo Palácio do Planalto. A informação era de que ela estaria "sem compromissos oficiais" hoje e amanhã.

Pela manhã, Dilma deixou Zurique sem falar com a imprensa. A presidente esteve na Suíça desde quinta-feira e, ontem, foi uma das palestrantes no Fórum Econômico Mundial, em Davos. O próximo compromisso oficial é a inauguração de um porto financiado pelo Brasil em Cuba, na segunda-feira. 

Entre Davos e Cuba, Dilma e sua delegação decidiram passar o sábado em Lisboa. Além da presidente, a comitiva conta com alguns dos ministros que a acompanharam até a Suíça. 

Ela se hospeda no hotel Ritz de Lisboa. O estabelecimento colocou uma enorme bandeira do Brasil na porta para homenagear a presidente. Já sua delegação de apoio ocupará mais 25 quartos no hotel Tivoli. 

Os dois aviões da delegação de Dilma decolaram de Zurique às 12h15 horário de Brasília. Ela deve deixar Lisboa amanhã, às 10h (horário local). 

Em Davos, Dilma fez um apelo a investidores para que apostem no Brasil e falou de programas de combate à pobreza.

Acompanhada. 

 A presidente Dilma chegou ao hotel em Lisboa acompanhada dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores), além de Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência.

A assessoria informou que a passagem por Lisboa é uma "parada técnica".

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