SÃO PAULO - O
fundador da empresa O Boticário, Miguel Krigsner, vai entrar na lista
deste ano dos maiores bilionários do mundo elaborada pela revista
Forbes. Baseando-se na fatia de 80% que ele detém na companhia, a
publicação avalia a fortuna de Krigsner em cerca de US$ 2,7 bilhões.
Artur Grynbaum, que possui os outros 20%, teria um patrimônio de US$ 690
milhões - sempre na estimativa da revista.
O Boticário foi criado por Krigsner em 1977 como uma farmácia de
manipulação no centro de Curitiba (PR) e, de lá para cá, virou uma
gigante da área de cosméticos. Grynbaum assumiu o comando da empresa em
2008.
Em dezembro de 2009 foi criada a GKDS, uma holding que para negociar a
compra de empresas e criar novas marcas em novas áreas. Em 2010, os
sócios anunciaram a criação do Grupo Boticário, que hoje reúne outras
marcas além da principal: a marca de cosméticos Eudora, a multimarcas
The Beauty Box, e a rede de franquias de maquiagem Quem disse,
Berenice?.
A projeção para o ano de 2013 era de um faturamento acima de R$ 8
bilhões, incluindo as vendas dos franqueados. O grupo abriu 241 lojas no
ano passado, somando 3.747 pontos de todas as marcas - só a rede O
Boticário tem 3.628 unidades.
Wizard
Outro brasileiro que vai fazer parte da tradicional compilação é
Carlos Wizard Martins, fundador do Grupo Multi e que vendeu a empresa no
ano passado para a britânica Pearson. O Multi - holding formada por dez
escolas de idiomas e profissionalizantes como Wizard, Yázigi, Bit
Company e Microlins -, saiu por R$ 1,95 bilhão, dos quais R$ 1,3 bilhão
foram para a família Martins.
A Forbes lembra que Carlos Martins também é dono da Vale Presente,
única instituição não bancária do Brasil autorizada a emitir cartões com
a bandeira Mastercard, e da Akatus, uma intermediadora de pagamentos
semelhante ao Paypal.
Nascido em Curitiba, Martins é o primogênito de sete filhos e o único
que mora no Brasil. Seus irmãos e pais residem nos Estados Unidos há
mais de 20 anos. A família mudou de país na década de 80 para que os
filhos estudassem em faculdades americanas e o único que retornou ao
Brasil foi Martins, que se formou em Ciência da Computação pela
Universidade Brigham Young, em Utah.
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