No primeiro trimestre, o déficit acumulado é de US$ 6 bilhões
Por Agência Brasil
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A balança comercial
brasileira fechou março com superávit (exportações maiores que importações) de
US$ 112 milhões.
O valor é resultado de US$ 17,628 bilhões em
exportações contra US$ 17,516 bilhões em importações. Trata-se
do pior resultado para março desde 2001, quando a balança teve déficit de US$
276,1 milhões. No primeiro trimestre, o déficit acumulado está em US$ 6
bilhões, pior resultado para o período desde o início da série histórica, em
1994.
As informações foram divulgadas hoje (1°) pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês, a média
diária das exportações, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia
útil, ficou em US$ 927,8 milhões, valor 4% inferior ao patamar de março de
2013, mas 16,5% superior ao registrado em fevereiro de 2014. A queda das
exportações em relação ao ano passado foi puxada pelo recuo nas vendas externas
de produtos semimanufaturados (-19,6%) e manufaturados (-15,3%).
No primeiro grupo, diminuíram os ganhos com ferro fundido, ouro, açúcar, alumínio e óleo de soja brutos, semimanufaturados de ferro e aço e celulose. No segundo, os responsáveis pelo recuo foram óleos combustíveis, açúcar refinado, motores e geradores elétricos, autopeças, motores para veículos e partes, máquinas para terraplanagem, bombas e compressores, automóveis, papel e cartão.
No primeiro grupo, diminuíram os ganhos com ferro fundido, ouro, açúcar, alumínio e óleo de soja brutos, semimanufaturados de ferro e aço e celulose. No segundo, os responsáveis pelo recuo foram óleos combustíveis, açúcar refinado, motores e geradores elétricos, autopeças, motores para veículos e partes, máquinas para terraplanagem, bombas e compressores, automóveis, papel e cartão.
Os produtos básicos, por outro lado, impediram uma queda maior nas exportações. As vendas de itens não industrializados cresceram 9,5% na comparação com março do ano passado, principalmente em função de bovinos vivos, minério de cobre, soja em grão, farelo de soja, carne suína, carne bovina, café em grão e minério de ferro.
Do lado das importações, a média diária ficou em US$ 921,9 milhões, 3,8% inferior à registrada em março de 2013 e 2,1% superior à de fevereiro deste ano. Na comparação com 2013, caíram os gastos com combustíveis e lubrificantes. Segundo nota do ministério, o motivo foi o recuo nos preços e na quantidade embarcada de petróleo, óleos combustíveis, gás natural, carvão e gasolina. Diminuíram também as importações de bens de capital, utilizados na indústria, e bens de consumo, como máquinas de uso doméstico, bebidas, tabaco, vestuário, móveis e automóveis.
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