domingo, 1 de dezembro de 2013

Brasil exporta mais artesanato




Artesanato Brasil
As exportações dos artesãos que participam de um projeto da Abexa e Apex chegaram a US$ 38 milhões de janeiro a outubro. O valor é quase o dobro do registrado no ano passado inteiro.


São Paulo – As exportações brasileiras de artesanato estão crescendo. Entre as empresas participantes de um projeto internacional do segmento, o faturamento com vendas externas alcançou US$ 38 milhões de janeiro a outubro deste ano, frente a US$ 20 milhões no ano passado inteiro. Os protagonistas destes números são cerca de 250 artesãos, que fazem seus negócios por meio de associações, cooperativas e empresas da área.

“O crescimento ocorreu especialmente por causa da promoção comercial que é feita com apoio da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos)”, afirma o gerente executivo da Associação Brasileira de Exportação de Artesanato (Abexa), Pedro Gabrich. A Abexa leva adiante um projeto de inserção internacional do segmento com a Apex. Neste ano fora realizadas, pela iniciativa, 19 ações de promoção, entre participação de feiras no Brasil e exterior e rodadas de negócios com importadores.

A própria fundação da Abexa, de acordo com Gabrich, fomentou as exportações. A entidade foi criada em novembro de 2010 e começou a atuar na metade do ano seguinte, quando também estabeleceu o convênio com a Apex. A congregação das associações de artesãos por meio da Abexa acabou fortalecendo o segmento. A entidade começou com poucos associados – no começo do ano passado eram dois – e hoje tem 17, entre associações, empresas e cooperativas de artesanato. A Abexa foi criada com incentivo da Apex.

Atualmente as exportações de artesanato do grupo são de objetos de decoração, mobiliário e moda. Na decoração, os produtos de pedra-sabão estão entre os que fazem bastante sucesso lá fora. As ações de promoção comercial são focadas na Europa e Estados e os principais mercados do artesanato brasileiro no exterior são Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos. Os países árabes não são foco do projeto, segundo Gabrich.

“Espero que com apoio da Apex, o crescimento das exportações seja ainda maior em 2014”, afirmou o gerente executivo da Abexa à ANBA. A maioria das vendas é feita por meio das associações e entidades que reúnem os artesãos, mas alguns destes profissionais também exportam por conta própria, por meio dos Correios e de tradings, conta Gabrich.

Fonte: ANBA

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