Apesar
de ser considerado como um mercado de alto crescimento, pesquisa da
KPMG aponta problemas de infraestrutura (69%) e proteção da propriedade
intelectual (51%)
Redação Brasil Alemanha News
Pesquisa realizada pela KPMG aponta que problemas de infraestrutura
(69%), proteção da propriedade intelectual (51%) e complexidade das
regulações (50%) são os principais desafios encontrados por companhias
que almejam investir no Brasil. Apesar disso, o País, ao lado de China e
Índia, continua, dentre os mercados de alto crescimento (High Growth
Markets ou HGM, em inglês), no topo da lista de destinos de
investimentos planejados para as empresas em expansão, seguidos por
México, Cingapura e Coreia do Sul.
Os desafios encontrados no Brasil são os mesmos presentes nos outros HGMs, visto que mais da metade de todos os respondentes (56%) disseram que a falta de clareza em relação a regulamentações e leis é o maior desafio. A infraestrutura também foi citada por 52% dos investidores, seguido por proteção da propriedade intelectual (43%). Os entrevistados também mencionaram suborno e corrupção (36%) e a influência do governo e a segurança jurídica (33%).
“O crescimento em grande escala do consumo, o aumento da riqueza, da segurança jurídica e da população jovem criaram oportunidades significativas para aquelas organizações que são capazes de executar uma estratégia nos HGMs. No entanto, embora os investimentos nesses mercados estejam em ascensão, observamos que muitas organizações continuam a enfrentar dificuldades para entrar em mercados novos o que impede que esses investimentos sejam ainda maiores”, analisa o sócio da área de estratégia da KPMG, Augusto Sales.
Apesar das dificuldades, os executivos ainda colocam os HGMs no topo de suas estratégias de crescimento. Dos respondentes, 91% disseram que a perspectiva em relação aos mercados de alto crescimento é promissora ou muito promissora; dos participantes da pesquisa, 76% afirmaram que esperam um crescimento de receita maior de seus investimentos em HGM; e outros 54% apontaram que esses mercados já respondem por mais de 30% das receitas. “O que constatamos foi que ainda existe um alto nível de otimismo em relação aos HGMs. Também pudemos perceber que os investimentos serão canalizados para as operações na China, Índia ou Brasil, em vez de ser utilizada para expandir por novos mercados, através de joint ventures, alianças e parcerias, que foram citadas como a estratégia de entrada no mercado por 38% dos respondentes. Outros 30% disseram que vão realizar fusões e aquisições para atingir seus objetivos”, aponta Sales.
Sobre a pesquisa
O Global High Growth Markets Outlook 2015 é baseado em uma pesquisa com mais de 300 executivos realizada pela Forbes em nome da KPMG International. Os respondentes representavam empresas multinacionais de 16 países de mercados desenvolvidos nas Américas, Europa e Ásia-Pacífico. Sessenta e cinco por cento dos entrevistados ocupam cargos de nível executivo em organizações que variaram de US $ 250 milhões até US $ 20 bilhões em receita anual.
Para o estudo completo acesse: https://home.kpmg.com/xx/en/home/insights/2015/06/global-high-growth-markets-outlook-2015.html
Os desafios encontrados no Brasil são os mesmos presentes nos outros HGMs, visto que mais da metade de todos os respondentes (56%) disseram que a falta de clareza em relação a regulamentações e leis é o maior desafio. A infraestrutura também foi citada por 52% dos investidores, seguido por proteção da propriedade intelectual (43%). Os entrevistados também mencionaram suborno e corrupção (36%) e a influência do governo e a segurança jurídica (33%).
“O crescimento em grande escala do consumo, o aumento da riqueza, da segurança jurídica e da população jovem criaram oportunidades significativas para aquelas organizações que são capazes de executar uma estratégia nos HGMs. No entanto, embora os investimentos nesses mercados estejam em ascensão, observamos que muitas organizações continuam a enfrentar dificuldades para entrar em mercados novos o que impede que esses investimentos sejam ainda maiores”, analisa o sócio da área de estratégia da KPMG, Augusto Sales.
Apesar das dificuldades, os executivos ainda colocam os HGMs no topo de suas estratégias de crescimento. Dos respondentes, 91% disseram que a perspectiva em relação aos mercados de alto crescimento é promissora ou muito promissora; dos participantes da pesquisa, 76% afirmaram que esperam um crescimento de receita maior de seus investimentos em HGM; e outros 54% apontaram que esses mercados já respondem por mais de 30% das receitas. “O que constatamos foi que ainda existe um alto nível de otimismo em relação aos HGMs. Também pudemos perceber que os investimentos serão canalizados para as operações na China, Índia ou Brasil, em vez de ser utilizada para expandir por novos mercados, através de joint ventures, alianças e parcerias, que foram citadas como a estratégia de entrada no mercado por 38% dos respondentes. Outros 30% disseram que vão realizar fusões e aquisições para atingir seus objetivos”, aponta Sales.
Sobre a pesquisa
O Global High Growth Markets Outlook 2015 é baseado em uma pesquisa com mais de 300 executivos realizada pela Forbes em nome da KPMG International. Os respondentes representavam empresas multinacionais de 16 países de mercados desenvolvidos nas Américas, Europa e Ásia-Pacífico. Sessenta e cinco por cento dos entrevistados ocupam cargos de nível executivo em organizações que variaram de US $ 250 milhões até US $ 20 bilhões em receita anual.
Para o estudo completo acesse: https://home.kpmg.com/xx/en/home/insights/2015/06/global-high-growth-markets-outlook-2015.html
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