- A OSG Sulamericana é uma das raras empresas do setor de ferramentas
brasileiro que não prevê queda em 2015. Ao contrário, a empresa trabalha
com a expectativa de fechar o atual exercício com alta no faturamento,
graças principalmente ao aumento das exportações para o mercado
norte-americano. Existem, inclusive, planos de investimento na fábrica
para atender segmentos específicos de mercado interno.
“Nós
estamos em crescimento e esperamos fechar 2015 com lucro”, afirma Yuji
Konda, gerente Comercial da OSG Sulamericana. O gerente reconhece que
esse resultado não seria possível sem as exportações, pois a crise está
afetando boa parte de seus clientes, em especial os do setor automotivo,
alguns deles operando com apenas 60% da capacidade.
Konda
explica que, diante das análises de que o ritmo atual das vendas ao
setor automotivo deve se estender até o final de 2016, a empresa tem
adotado ações no sentido de fortalecer a rede de distribuição e a
presença nos demais segmentos de mercado. Entre eles, a criação de uma
equipe comercial para atender o mercado de energia eólica, além de
reforças as ações voltadas ao segmento aeroespacial.
Quanto
à distribuição, segmento mais afetado pela retração do mercado, a OSG
desenvolveu um programa de distribuidores Premium. O programa envolve
particularmente a maior capacitação técnica dessas empresas, para que
pudessem trabalhar também com ferramentas de alta performance da OSG.
Investimento
- Milton Saito, diretor de Produção e Administrativo da OSG
Sulamericana, informa que hoje a produção de ferramentas na linha
standard hoje é 50% voltada para a exportação, cerca de 95% para os
Estados Unidos – anteriormente apenas 30% da tinha o mercado externo
como destino. Outro dado positivo é que, com a desvalorização cambial, a
operação tornou-se mais lucrativa.
Assim,
desde que a empresa conseguiu recuperar-se em 2012 da crise anterior (a
de 2009), não foram necessários ajustes. Ao contrário, a empresa tem
realizados investimentos para ampliação e modernização, como a
instalação da célula de revestimentos de ferramentas. “Para 2016,
estamos planejando ampliar o leque de coberturas, além de novas máquinas
para nacionalizar a produção da linha de machos A-Tap, até aqui
importada do Japão, e de ferramentas de alta performance”, informa.
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