|
DE SÃO PAULO
Atualmente o homem mais rico do país, Jorge Paulo Lemann, com patrimônio
estimado pela Bloomberg em US$ 21,5 bilhões, diz que busca contratar
gente "que cria problemas", e não um "soldado" que obedece o que o
superior comanda.
"A gente gosta de pessoas que têm iniciativas próprias, atingem
resultados. Tem gente que fala muito, mas não faz, não acontece", diz
Lemann, que é um dos sócios do 3G Capital, que controla a Ambev, o
Burger King, as Lojas Americanas e outras grandes empresas.
Ele participou nesta terça-feira (26) de um bate-papo realizado pelo
site Na Prática, da Fundação Estudar (que ele também mantém).
Ele afirmou ainda que, hoje, os candidatos a uma vaga já chegam sabendo o
que dizer. "Todo mundo que vem para a entrevista é escolado, sabe as
respostas, vem preparado. O melhor mesmo é dar uma chance para botar
para trabalhar, fazer algo, porque daí rapidamente se descobre quem é
bom e quem não é."
De acordo com o empresário, a cultura organizacional das empresas dele
são "cópias" e uma "mistura" de coisas que ele e os sócios foram "vendo
de vários lugares e misturando".
As práticas de meritocracia, a cultura de dar uma parcela da empresa aos
funcionários que se destacam para que as pessoas tenham a senso de
serem donas, as avaliações constantes e operações com custos muito
controlados foram classificados como não muito sofisticadas por Lemann.
"São coisas simples", ele afirmou.
Sergio Lima - 16.jan.13/Folhapress | ||
o presidente do fundo Innova e da Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann |
Nenhum comentário:
Postar um comentário