segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Joias decoradas com plantas vivas são moda em Portugal


Colares, anéis e pulseiras, vivos. Esta é a última criação de uma marca que, por meio de uma inovadora técnica, recriou o habitat natural das plantas em joias

Sabrina Aïd, da
Divulgação
Joias do Pantanal
Joias do Pantanal: algumas joias precisam até ser regadas para sua conservação
 
Lisboa - Colares, anéis e pulseiras, "vivos". Esta é a última criação de uma marca portuguesa que, por meio de uma inovadora técnica, recriou o habitat natural das plantas em joias que precisam até ser regadas para sua conservação e que estão sendo vendidas no mundo todo.

Após seis meses de testes e experimentos, Ines Varela, de 34 anos, nascida em Lisboa e formada em gestão de espaços ambientais, conseguiu descobrir o "segredo" - que guarda cuidadosamente - que permite colocar plantas vivas, principalmente musgos, em joias de metal tradicionais.

"Comecei a criar essas joias para mim e, à medida que fui usando, mais vezes chegava em casa sem elas porque amigos e conhecidos queriam que eu as vendesse", explicou a criadora à Agência Efe.

Inés Varela revelou que a montagem da peça é relativamente simples, demora entre 30 minutos e uma hora, embora seja necessário elaborar antes o desenho.

Depois é preciso esperar entre uma e duas semanas para usá-la, porque a planta, que nasce da terra ou entre as rochas, "deve se adaptar ao seu novo habitat, a joia, onde continua viva".

Segundo a criadora, o trabalho de conservação deste tipo de adorno não é especialmente complicado, já que as plantas utilizadas podem sobreviver até três meses sem serem regadas.

No entanto, é importante garantir que o lugar onde a joia for guardada respeite o processo de fotossíntese, por isso, não é recomendável deixá-la em uma caixa fechada com outros objetos, pois eles "podem prejudicar sua proteção vegetal".

Também não é a melhor opção conservá-la em uma gaveta, já que apesar de plantas como o musgo crescerem na sombra, também precisam de alguma luz.

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