Grupo de cinco funcionários da agência prisional entra com processo alegando que não foram remunerados adequadamente por trabalho
Capitólio em Washington DC: país ainda vive consequências da paralisação
São Paulo - A paralisação do governo dos Estados Unidos
por 17 dias no mês passado continua gerando repercussões. Um grupo de
cinco empregados da agência prisional federal entrou com um processo na
justiça americana alegando que não receberam pagamento de salário mínimo pelo trabalho efetuado entre 1 e 5 de outubro.
Durante a paralisação, funcionários considerados como "essenciais" -
como é o caso dos litigantes - foram convocados para trabalhar
normalmente, sabendo que iriam ser compensados eventualmente. 1,3
milhões de empregados se encaixavam nesta categoria, de acordo com o
processo.
Os cinco litigantes alegam que não receberam o salário mínimo
equivalente aos cinco dias de serviço no cronograma previsto e que a
prática violou o Ato de Parâmetros Justos de Trabalho. Eles também citam
horas extras que foram registradas mas não remuneradas.
O processo foi registrado por Heidi Burakiewicz, da firma de advocacia
Mehri & Skalet. Ao Huffington Post, ela declarou que "estes não são,
de forma alguma, funcionários com salários altos. Eles não sabiam como
iriam apoiar suas famílias durante a paralisação. Eles tiveram que adiar
o pagamento de contas".
A advogada disse também que tem ouvido funcionários que passaram por
situações semelhantes e que podem ser eventualmente adicionados como
vítimas no processo. O Departamento de Justiça do governo federal ainda
não submeteu uma resposta à ação.
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