BRASÍLIA - Não
há um risco de “apagão” generalizado de mão de obra em engenharia no
Brasil, na opinião do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Segundo o instituto, embora existam “sinais de pressão no curto prazo”,
com a falta de profissionais para algumas empresas específicas, isso
tende a ser resolvido com a ampliação do número de engenheiros, pois a
oferta de vagas dos cursos de graduação da área aumentou e essas
formações voltaram a atrair alunos.
O Ipea no entanto, recomendou o aumento do número de engenheiros para melhorar o patamar produtivo do país, já que um cenário de “mudanças estruturais rumo a uma economia baseada em inovação poderia causar, de fato, um apagão de engenheiros”.
O assunto foi discutido nesta terça-feira, 5, no debate “O Brasil Enfrenta Escassez de Engenheiros?”, organizado pelo Ipea junto com o Observatório de Inovação e Competitividade da Universidade de São Paulo (USP) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Mais cursos
“Precisávamos aumentar os cursos de engenharia e estamos fazendo isso. Quando se abrem vagas demora por volta de cinco anos para formar um engenheiro. Com o número de ingressantes [nesses cursos] se ampliando, estamos no caminho certo”, disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou da discussão.
Ao analisar esse mercado de trabalho, o Ipea destacou que, em 2000, cerca de 30% dos engenheiros tinham emprego relacionado à formação. Esse índice subiu para 39% em 2010.
A explicação é que esses profissionais, que antes preferiam atuar, por exemplo, no mercado financeiro, passaram a ser mais valorizados no período e os salários ficaram mais atrativos. Esse movimento se refletiu no maior interesse de estudantes pelos cursos da área, segundo o instituto.
O Ipea no entanto, recomendou o aumento do número de engenheiros para melhorar o patamar produtivo do país, já que um cenário de “mudanças estruturais rumo a uma economia baseada em inovação poderia causar, de fato, um apagão de engenheiros”.
O assunto foi discutido nesta terça-feira, 5, no debate “O Brasil Enfrenta Escassez de Engenheiros?”, organizado pelo Ipea junto com o Observatório de Inovação e Competitividade da Universidade de São Paulo (USP) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Mais cursos
“Precisávamos aumentar os cursos de engenharia e estamos fazendo isso. Quando se abrem vagas demora por volta de cinco anos para formar um engenheiro. Com o número de ingressantes [nesses cursos] se ampliando, estamos no caminho certo”, disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou da discussão.
Ao analisar esse mercado de trabalho, o Ipea destacou que, em 2000, cerca de 30% dos engenheiros tinham emprego relacionado à formação. Esse índice subiu para 39% em 2010.
A explicação é que esses profissionais, que antes preferiam atuar, por exemplo, no mercado financeiro, passaram a ser mais valorizados no período e os salários ficaram mais atrativos. Esse movimento se refletiu no maior interesse de estudantes pelos cursos da área, segundo o instituto.
(Thiago Resende | Valor)
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