Veja três características comuns a empresas que sabem estimular a criação de novas ideias, segundo especialista:
São Paulo - Vijay Govindarajan, 5º pensador de gestão mais influente do mundo segundo o Thinkers50, já disse que empresa que não inova não tem estratégia,
porque estratégia significa liderar no futuro. Assim, qualquer
companhia que deseja se destacar, deve estar preocupada em estimular
internamente a criação de novas ideias. Segundo especialista, empresas
que pensam diferente
... não possuem muitos níveis hierárquicos e abrem mão da burocracia
"Se tiver que pedir muita bênção, ninguém cria nada", diz Silvana
Pereira, professora e membro do Fórum de Inovação da Escola de
Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas
(FGV-EASP). Ela defende que, se uma empresa quer que seus funcionários
tenham ideias inovadoras, precisa dar a eles liberdade para criarem e
pensarem.
O ideal, segundo Silvana, é que cada colaborador possa ter autonomia
para colocar suas ideias em prática, sem medo de que a sugestão pegue
mal, ou que não seja aceita. "Não é uma coisa de muita regra, de muita
gente mandando".
... têm gestão participativa
Para Silvana, companhia alguma inova se a sua liderança não capacita o
time para gerar novas ideias. "Os gestores precisam ter uma visão
participativa de que todo mundo deve contribuir para o negócio crescer",
defende ela.
... adotam processos de inovação estruturados
Segundo a professora, ter um circuito pelo qual as ideias entrem, sejam
processadas e implementadas - ou não - é essencial. "Esse processo é
importante porque estrutura, faz com que as pessoas saibam ondem têm que
colocar as ideias". Porém, ela diz não acreditar em sistemas em que
toda sugestão precisa ser aprovada por um comitê de inovação, sem a
participação de quem teve a ideia.
"Toda vez que você dá a ideia para um terceiro, ocorrem distorções no
processo de comunicação. É preciso que haja participação em todo o
projeto de implementação da solução", afirma. Remunerar as boas
contribuições é outra prática com qual ela discorda. "Pagar para alguém
fazer algo que deve ser parte do seu trabalho, não funciona. O
importante é reconhecer".
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