Desde a fundação do Airbnb em 2008, as mulheres já faturaram 10 bilhões de dólares com o aluguel de quartos, apartamentos e casas
São Paulo – Para o Fórum Econômico Mundial, em 118 anos mulheres e homens terão igualdade de salário. Para o ministro da Fazenda brasileiro, Henrique Meirelles, deve demorar mais 20 anos para que os salários médios se equiparem.
Porém, a desigualdade está
acontecendo agora e as mulheres de hoje não podem esperar. Em busca de
dinheiro extra para complementar o orçamento, elas se destacam na
economia compartilhada do Airbnb como anfitriãs.
Elas são a maioria na
plataforma, 55% de todos os anfitriões, e, desde a sua fundação em 2008,
já faturaram 10 bilhões de dólares com o aluguel de quartos,
apartamentos e casas, segundo o relatório apresentado à ONU pelo Airbnb para o Dia Internacional da Mulher.
Buscando entender o perfil da
sua comunidade feminina no mundo, o Airbnb descobriu que, embora não
seja uma solução para a desigualdade, sua plataforma de economia
compartilhada se tornou uma ferramenta para empoderar mulheres, com
grande impacto em países em desenvolvimento. No Quênia, a anfitriã comum
recebe o suficiente para cobrir mais de um terço da despesa média anual
das famílias. Na Índia, ela cobre 31%; e no Marrocos, 20%.
No Brasil, 52% da comunidade
do site é composta por mulheres que geram uma renda média de R$ 5.840.
O
dinheiro extra é usado para complementar o orçamento de casa, sendo que
63% das anfitriãs que são mães solteiras o utilizam para os gastos
domésticos.
No mundo, 50 mil mulheres
declararam que usam a renda extra para empreender ou se sustentar
enquanto abrem um negócio. Só em 2016, 2.500 das anfitriãs brasileiras
também usaram o serviço para esse fim.
De acordo com Leo Tristão,
diretor geral da companhia no Brasil, “esse grupo nos coloca próximos
dos resultados de mulheres empreendendo com a renda extra do Airbnb em
países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália (5%). O número de
mulheres empreendedoras cresceu cerca de 16% no Brasil nos últimos 10
anos, segundo o Sebrae, e nós ficamos felizes em saber que a plataforma
tem contribuído nesse sentido.”
O negócio continua em
crescimento no Brasil e entre as mulheres brasileiras. Em 2016, o país
tinha 123 mil anfitriões, um crescimento de 103% no ano, e chegou a mais
de 1 milhão de pessoas já hospedadas por meio do site. O Rio de Janeiro
é a 4ª cidade com o maior número de anfitriãs no mundo, atrás apenas de
Paris, Nova York e Londres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário