Inflação, dívida pública e infraestrutura deficiente deram destaque ao Brasil em reunião do FMI
Bandeira do Brasil: FMI aconselhou Brasil a apressar os investimentos em infraestrutura para remover obstáculos ao crescimento da produção
Washington - Inflação, dívida pública e infraestrutura deficiente
deram destaque ao Brasil na agenda política apresentada ontem pela
diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde, ao Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), o
principal conselho político da instituição.
Emergentes
sujeitos a pressões inflacionárias terão pouco espaço para estimular o
crescimento com medidas monetárias, disse a diretora, citando como
exemplos Brasil, Índia, Indonésia e Rússia. Aqueles com dívida pública
elevada foram aconselhados a dar prioridade à arrumação das contas de
governo. O Brasil foi citado, nesse caso, juntamente com seis
emergentes, incluídos Hungria e Polônia. Na terceira referência, o País
foi aconselhado a apressar os investimentos em infraestrutura para
remover obstáculos ao crescimento da produção.
Segundo o FMI, a dívida pública brasileira chegou a 69% do Produto
Interno Bruto (PIB) no ano passado e deve aumentar neste ano e no
próximo, Brasília protesta contra os critérios do Fundo e apresenta
números mais baixos, em torno de 58% do PIB para a dívida bruta. Por
qualquer critério, no entanto, o endividamento público brasileiro é
maior que a média dos emergentes, na faixa de 35%.
As informações são do
jornal O Estado de S. Paulo.
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