O Juiz Sérgio Moro desta vez agiu rápido e
comunicou ao STF que vai cumprir a lei, LULA não ficará impune. Por
mais uma vez, o juiz federal Sérgio Moro comprovou que é rápido no gatilho. O
magistrado enviou informações ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal
Federal (STF) nesta terça-feira (5) antecipando-se às mentes “brilhantes” que
compõem a bancada milionária de advogados de defesa do ex-presidente Lula.
O
escritório do advogado Roberto Teixeira divulgou uma nota contendo o seguinte
argumento: “Há um fato incontroverso na “Operação Lava Jato”: o juiz Sérgio
Moro, a pedido da Força Tarefa do MPF/PR, autorizou a interceptação do telefone
celular de um dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e, ainda, autorizou a interceptação do ramal-tronco do escritório de
advocacia, com o monitoramento de 25 advogados também constituídos pelo
ex-Presidente”.
O contra
golpe antes do golpe
O juiz
Sérgio Moro enviou um ofício ao STF onde esclarece que o que houve de fato foi
uma tentativa de ludibriar a justiça e destaca a “ausência de boa-fé dos
investigados”.
“Registre-se
por ser revelador da ausência de boa fé dos investigados que, posteriormente à
discussão sobre o monitoramento deste terminal, ter sido alterada a indicação
de telefone da empresa LILS palestras no cadastro do CNJ. Tal situação que
revela possível alteração de provas tem o único propósito de levar a erro as
autoridades judiciais quanto a pertinência da indicação do terminal pelo MPF, à
época da representação como sendo atribuído a LILS Palestras”, esclareceu o
juiz.
Moro
denunciou a manobra e esclareceu como a empresa de palestras do ex-presidente
Lula alterou cadastro do número do telefone na Receita Federal para induzir as
autoridades judiciais (o STF) à uma outra interpretação, já que o referido
número constava no referido cadastro, até o dia 22 de março, como sendo da
empresa de palestras de Lula.
“A
autorização concedida por este juízo tinha por pressuposto que o terminal era
titularizado pela empresa do ex-presidente e não pelo escritório de advocacia,
tanto que na decisão judicial de autorização foi ele relacionada à LILS
Palestras”, “De todo modo, ressalvo que não há nos relatórios de interceptação
da Polícia Federal, com a seleção dos áudios relevantes, diálogos interceptados
a partir do referido terminal”, concluiu.
Por fim,
Moro alega no ofício não haver qualquer problema relativo ao caso, já que os
números foram gravados legalmente. Além disso, o referido escritório de
advocacia tem como sócio principal o Sr. Roberto Teixeira, também investigado e
dele usuário.
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