SÃO PAULO - Atualizado às 15h04
A Petrobras não tem preocupação quanto à viabilidade de projetos de
negócios que não sejam o da companhia, segundo Graça Foster, presidente
da empresa. "Não há nenhuma discussão para viabilizar porto do Açu nos
escritórios da Petrobras", disse ao ser questionada por jornalistas,
durante evento na sede da Federação da Indústria do Estado de São Paulo
(Fiesp).
Uma reportagem publicada ontem no Valor e antecipada na tarde de ontem pelo Valor PRO, o serviço de informações em tempo real do Valor, afirmava
que a Petrobras foi acionada para iniciar negociações com o grupo EBX e
poderia estar entre os clientes potenciais do Porto de Açu, da LLX. A
estatal estaria avaliando quais os ganhos que poderia ter com a
operação. No governo, acredita-se que os poços de petróleo controlados
pela OGX poderiam servir como moeda de troca.
Em teleconferência sobre o plano de negócios 2013-2017 realizadao
ontem, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, confirmou que
a estatal está em negociações com a empresa de logística de Eike
Batista.
Hoje, em São Paulo, Graça Foster disse que existem conversas
frequentes sobre a possibilidade de negócios. A executiva explica que, a
depender de possíveis licitações de energia, é possível que a Petrobras
precise de um quarto terminal de regaseificação até 2020 e que um
terminal com serviço terceirizado no Rio de Janeiro pode ser uma solução
interessante.
Outros dois ou três lugares para um provável quarto terminal são
avaliados, afirmou a presidente sem, contudo, detalhar os possíveis
locais. Segundo ela, as possibilidades serão estudadas levando em conta a
confiabilidade de projetos e de tarifa, podendo até haver um processo
licitatório para a escolha.
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