UBERLÂNDIA (MG) - A
expectativa do governo federal é “muito boa” com o primeiro leilão de
rodovias, marcado para quarta-feira da semana que vem, disse a
presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira. A afirmação foi dada
em entrevista a emissoras de rádio em Uberlândia (MG), por onde passa um
dos trechos de estradas a serem concedidos à iniciativa privada
(BR-050).
“O primeiro leilão é justamente esse trecho e a nossa expectativa é
muito boa”, disse a presidente. “Pretendemos que essa licitação seja
muito bem sucedida, porque esse é um eixo de rodovia que serve para
escoar toda a riqueza desse conjunto, tanto a parte paulista, quanto a
mineira e a de Goiás, que está crescendo muito”, acrescentou Dilma.
A presidente destacou o interesse por parte do setor privado com as
concessões e que, em função disso, o governo espera que a concorrência
beneficie a população. “A gente espera que haja um grande deságio por
conta que muitos empresários tiraram os dados para poder participar da
licitação”, disse Dilma. “A gente espera que a concorrência entre eles
leve a um deságio que vai baratear ainda mais o custo para a população”,
completou.
Dilma ressaltou que o governo federal sempre foi contra a cobrança de
pedágio em região urbana, que o governo cobrará das empresas a
conclusão dos empreendimentos o mais rapidamente possível “em um prazo
mais restrito”.
A presidente aproveitou sua fala para alfinetar a gestão do PSDB,
anterior à do governo petista, e disse que “no passado tinha um problema
sério com concessão”, quando os processos não previam a obrigatoriedade
de manutenção dos trechos concedidos. “Terá que manter a qualidade do
serviço que recebeu”, disse Dilma.
Nesta sexta-feira, a presidente participa em Uberlândia de cerimônia
de formatura alunos da região, participantes do Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) - uma das principais
vitrines da gestão Dilma Rousseff. Na entrevista, a presidente defendeu o
programa e enfatizou a necessidade de qualificar jovens e adultos para o
mercado de trabalho.
“O Brasil precisa capacitar seus jovens e adultos e pessoas que vivem ainda em condições de pobreza”, disse Dilma.
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