sábado, 14 de setembro de 2013

Dilma diz esperar “grande deságio” em leilão de rodovias


Por Bruno Peres | Valor
Rodovias do Tietê/Divulgação


UBERLÂNDIA (MG)  -  A expectativa do governo federal é “muito boa” com o primeiro leilão de rodovias, marcado para quarta-feira da semana que vem, disse a presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira. A afirmação foi dada em entrevista a emissoras de rádio em Uberlândia (MG), por onde passa um dos trechos de estradas a serem concedidos à iniciativa privada (BR-050). 

“O primeiro leilão é justamente esse trecho e a nossa expectativa é muito boa”, disse a presidente. “Pretendemos que essa licitação seja muito bem sucedida, porque esse é um eixo de rodovia que serve para escoar toda a riqueza desse conjunto, tanto a parte paulista, quanto a mineira e a de Goiás, que está crescendo muito”, acrescentou Dilma.

A presidente destacou o interesse por parte do setor privado com as concessões e que, em função disso, o governo espera que a concorrência beneficie a população. “A gente espera que haja um grande deságio por conta que muitos empresários tiraram os dados para poder participar da licitação”, disse Dilma. “A gente espera que a concorrência entre eles leve a um deságio que vai baratear ainda mais o custo para a população”, completou. 

Dilma ressaltou que o governo federal sempre foi contra a cobrança de pedágio em região urbana, que o governo cobrará das empresas a conclusão dos empreendimentos o mais rapidamente possível “em um prazo mais restrito”.

A presidente aproveitou sua fala para alfinetar a gestão do PSDB, anterior à do governo petista, e disse que “no passado tinha um problema sério com concessão”, quando os processos não previam a obrigatoriedade de manutenção dos trechos concedidos. “Terá que manter a qualidade do serviço que recebeu”, disse Dilma.

Nesta sexta-feira, a presidente participa em Uberlândia de cerimônia de formatura alunos da região, participantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) - uma das principais vitrines da gestão Dilma Rousseff. Na entrevista, a presidente defendeu o programa e enfatizou a necessidade de qualificar jovens e adultos para o mercado de trabalho. 

“O Brasil precisa capacitar seus jovens e adultos e pessoas que vivem ainda em condições de pobreza”, disse Dilma. 

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