Segundo o jornal Folha de S.Paulo, 13 universidades federais não indicaram tutores para acompanhar médicos estrangeiros
São Paulo – Parte das universidades federais se recusou a colaborar com o programa Mais Médicos, criado pelo governo de Dilma Rousseff para suprir a carência de médicos no interior e nas periferias de grandes capitais.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo,
das 45 universidades federais com curso de medicina contatadas pela
publicação, 13 afirmaram que não aderiram ao programa. Outras quatro
ainda analisam sua participação; cinco não responderam. Já 23
instituições declararam que estão participando.
A função das universidades federais é indicar tutores e supervisores
para os médicos estrangeiros. Os supervisores têm um papel mais
administrativo, cabendo, por exemplo, verificar o cumprimento da carga
de 40 horas de trabalho por semana.
Já os tutores têm uma função de acompanhamento acadêmico, sendo, ainda,
chefes dos supervisores. Para tanto, recebem uma bolsa de 5.000 reais.
Segundo a Folha, entre os principais motivos para a falta de apoio,
está a falta de revalidação do diploma dos médicos estrangeiros. Além
disso, as universidades afirmam que não está claro o papel e as
responsabilidades dos tutores no programa.
O jornal afirma que, nos Estados em que as universidades federais não
aderiram ao programa, o governo federal deve procurar o apoio de
instituições estaduais, municipais ou mesmo particulares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário