sábado, 14 de setembro de 2013

Universidades federais se negam a ajudar no Mais Médicos


Segundo o jornal Folha de S.Paulo, 13 universidades federais não indicaram tutores para acompanhar médicos estrangeiros

Elza Fiuza/ABr
Profissionais estrangeiros do Mais Médicos iniciam curso de preparação, com aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa
Profissionais estrangeiros do Mais Médicos: sem apoio de parte das universidades federais

São Paulo – Parte das universidades federais se recusou a colaborar com o programa Mais Médicos, criado pelo governo de Dilma Rousseff para suprir a carência de médicos no interior e nas periferias de grandes capitais.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, das 45 universidades federais com curso de medicina contatadas pela publicação, 13 afirmaram que não aderiram ao programa. Outras quatro ainda analisam sua participação; cinco não responderam. Já 23 instituições declararam que estão participando.

A função das universidades federais é indicar tutores e supervisores para os médicos estrangeiros. Os supervisores têm um papel mais administrativo, cabendo, por exemplo, verificar o cumprimento da carga de 40 horas de trabalho por semana.

Já os tutores têm uma função de acompanhamento acadêmico, sendo, ainda, chefes dos supervisores. Para tanto, recebem uma bolsa de 5.000 reais.

Segundo a Folha, entre os principais motivos para a falta de apoio, está a falta de revalidação do diploma dos médicos estrangeiros. Além disso, as universidades afirmam que não está claro o papel e as responsabilidades dos tutores no programa.

O jornal afirma que, nos Estados em que as universidades federais não aderiram ao programa, o governo federal deve procurar o apoio de instituições estaduais, municipais ou mesmo particulares.

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