Mau tempo fez com que a presidente cancelasse viagem para Rio Grande
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidente Dilma Rousseff participou de uma
cerimônia, nesta segunda-feira em Porto Alegre, de assinatura de
contrato para construção de duas plataformas P-75 e P-77, e para a
entrega de outra plataforma, a P-55, com investimento de US$ 800
milhões, cada, construídas no estaleiro Rio Grande. Segundo a
presidente, o que está sendo feito no País, vai acabar com a "maldição
do petróleo", ao falar do polo naval brasileiro e da exploração do
pré-sal.
"Estamos fazendo tido isso para evitar a
maldição do petróleo, e todos aqueles que teorizaram a maldição do
petróleo foram os países que criaram a Opep, que é um país rico com
nação e e povo pobre, essa era maldição", disse a presidente, afirmar
que a descoberta do Pré-sal, impulsionou o crescimento econômico da
indústria brasileira.Segundo ela, um exemplo disso
será a licitação do Campo de Libra, que deve gerar uma demanda de 12 a
17 novas plataformas de petroleo.
"A ANP calcula uma demanda entre 12 a
17 plataformas, e obviamente ligado a issoa vão ter outras demandas de
outras indústrias, e isso é muito importante", afirmou.A
assinatura deveria ocorrer na cidade de Rio Grande, a 300 quilômetros
de Porto Alegre, hoje pela manhã, mas o mau tempo fez com que a
presidente cancelasse a viagem.
Com isso o ato foi transferido para o
Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. A cerimônia foi organizada as
pressas e até os assessores do governo do Estado ajudavam com a
organização carregando mesas para a recepção da presidente.
As
plataformas serão usadas para exploração de petróleo do Pré-Sal da
bacia de Santos. Cada plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil
barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões metros cúbicos de
gás natural por dia.A presidente da Petrobras,
Graça Foster, elogiou o empenho dos trabalhadores que atuam na
construção das plataformas, e disse que até 2020, a capacidade de
produção da estatal deve dobrar.
"Demonstrei (as empresa que trabalham
conosco) que estivessem concluídas em 2013 oito plataformas, somos uma
empresa de 2 milhões de barris de petróleo por dia, e temos contratado
90% dos qu precisamos para que em 2020 tenhamos o dobro do que temos,
produzindo 4,2 milhões de barris", afirmou.
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