segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dilma diz que vai acabar com a "maldição do petróleo"

Daniel Fávero
Direto de Porto Alegre
Mau tempo fez com que a presidente cancelasse viagem para Rio GrandeMau tempo fez com que a presidente cancelasse viagem para Rio Grande
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
 


A presidente Dilma Rousseff participou de uma cerimônia, nesta segunda-feira em Porto Alegre, de assinatura de contrato para construção de duas plataformas P-75 e P-77, e para a entrega de outra plataforma, a P-55, com investimento de US$ 800 milhões, cada, construídas no estaleiro Rio Grande. Segundo a presidente, o que está sendo feito no País, vai acabar com a "maldição do petróleo", ao falar do polo naval brasileiro e da exploração do pré-sal.
 
"Estamos fazendo tido isso para evitar a maldição do petróleo, e todos aqueles que teorizaram a maldição do petróleo foram os países que criaram a Opep, que é um país rico com nação e e povo pobre, essa era maldição", disse a presidente, afirmar que a descoberta do Pré-sal, impulsionou o crescimento econômico da indústria brasileira.Segundo ela, um exemplo disso será a licitação do Campo de Libra, que deve gerar uma demanda de 12 a 17 novas plataformas de petroleo. 
 
"A ANP calcula uma demanda entre 12 a 17 plataformas, e obviamente ligado a issoa vão ter outras demandas de outras indústrias, e isso é muito importante", afirmou.A assinatura deveria ocorrer na cidade de Rio Grande, a 300 quilômetros de Porto Alegre, hoje pela manhã, mas o mau tempo fez com que a presidente cancelasse a viagem. 
 
Com isso o ato foi transferido para o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. A cerimônia foi organizada as pressas e até os assessores do governo do Estado ajudavam com a organização carregando mesas para a recepção da presidente.
 
As plataformas serão usadas para exploração de petróleo do Pré-Sal da bacia de Santos. Cada plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões metros cúbicos de gás natural por dia.A presidente da Petrobras, Graça Foster, elogiou o empenho dos trabalhadores que atuam na construção das plataformas, e disse que até 2020, a capacidade de produção da estatal deve dobrar.
 
"Demonstrei (as empresa que trabalham conosco) que estivessem concluídas em 2013 oito plataformas, somos uma empresa de 2 milhões de barris de petróleo por dia, e temos contratado 90% dos qu precisamos para que em 2020 tenhamos o dobro do que temos, produzindo 4,2 milhões de barris", afirmou.

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