A comercialização de produtos com os símbolos dos Jogos Olímpicos Rio 2016 deve render R$ 1 bilhão
Por Luciele VELLUTO
Camisetas, canetas, garrafas, joias, bichinhos de pelúcia e
até carros já integram a lista dos produtos que ostentarão os anéis
olímpicos e o símbolo dos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. No total, a
expectativa é de que sejam produzidos 100 milhões de unidades de 12 mil
produtos diferentes, representando um potencial de vendas de R$ 1 bilhão
no varejo. “O montante é próximo do que foi obtido em Londres, em
2012”, afirma Sylmara Multini, diretora da área de licenciamentos do
Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
De olho no caixa: Sylmara, do COB, espera credenciar 70 empresas até meados de 2014
Alguns parceiros já estão definidos, como a têxtil catarinense
Malwee, a montadora japonesa Nissan e a chinesa Honav, fabricante de
broches. Os demais serão conhecidos até meados de 2014, completando a
lista dos 70 fornecedores que terão direito a abastecer as 150 lojas
oficiais e os cerca de 40 mil pontos de venda em todo o País. “Queremos
estar na maioria dos locais e com produtos de todos os tipos e valores”,
diz ela. “Dessa forma, esperamos inibir a pirataria.”
Além da ação dos falsificadores, o uso indevido dos
símbolos dos Jogos ocupa o topo na lista de preocupações do Comitê, que
estabeleceu parcerias com a polícia e órgãos de combate à pirataria. Segundo
a gerente de proteção às marcas da organização, Adriana Barbedo, a
marca olímpica vale US$ 96,1 bilhões, perdendo apenas para a Apple,
avaliada em US$ 142 bilhões. “Vamos coibir o uso de qualquer elemento
que remeta aos Jogos, como a tocha e as medalhas, se a empresa não for
licenciada”, afirma ela. Entre junho de 2012 e julho deste ano, 270
empresas foram notificadas. E a vigilância só tende a aumentar.
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