BRASÍLIA - A
presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta segunda-feira, em seu
programa semanal de rádio, que o governo "não vai medir esforços" para
melhorar os serviços públicos oferecidos à população brasileira. A
declaração da presidente foi dada a poucas horas do lançamento do
programa "Mais Médicos", em elaboração pelo governo desde março e que
prevê edital para a contratação de médicos estrangeiros, além da
abertura de novas vagas para cursos de Medicina pelo país. O lançamento
do programa será às 15h, em cerimônia no Palácio do Planalto.
Segundo a presidente, o pacto voltado para a saúde, em resposta à onda de protestos que tomou o país, contempla a aceleração dos investimentos já contratados para melhorar a estrutura da rede pública do Brasil. De acordo com Dilma, o governo está investindo R$ 7,4 bilhões na construção, reforma e compra de equipamentos para postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais. Serão investidos em 2014 mais R$ 5,5 bilhões em novas unidades de atendimento.
"Para que tudo isso funcione bem e para que possamos dar um tratamento digno e eficiente à população, vamos precisar de mais médicos para trabalhar, principalmente nas periferias das grandes cidades, no interior do país e nas regiões Norte e Nordeste, onde mais faltam médicos", afirmou.
"Nós sabemos que os nossos médicos estão comprometidos com a qualidade do serviço público, mas, infelizmente, eles ainda são em número insuficiente para garantir atendimento em toda a rede pública de saúde", acrescentou a presidente, classificando como "um problema muito sério" essa falta de médicos pelo país na medida em que haverá um aumento nos investimentos na saúde com a construção de novas unidades de atendimento.
De acordo com a presidente, nos últimos dois anos e meio foram criadas 2.400 novas vagas nos cursos de Medicina. "E isso é só o começo, porque nós vamos continuar aumentando as oportunidades para os nossos jovens brasileiros", afirmou. Segundo ela, serão abertas mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil. Também serão construídos 14 novos hospitais, com um investimento de R$ 2 bilhões até 2017, fora todos os hospitais privados que, porventura, também sejam construídos, enfatizou a presidente.
Dilma voltou a destacar o caráter emergencial da seleção de médicos estrangeiros e assegurou que as contratações ocorrerão prioritariamente onde há mais falta de profissionais da área. A presidente afirmou ainda que caberá aos municípios, após seleção por meio de edital para contratação de médicos estrangeiros, o compromisso de acelerar investimentos na construção e reforma de unidades de atendimento de saúde. Haverá também um controle rigoroso por parte do governo da atuação de médicos estrangeiros .
“Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados. Mas, infelizmente, não existem em número suficiente para atender toda a nossa população. Isso significa que ninguém vai tirar o emprego de ninguém. Aliás, a contratação de médicos estrangeiros é muito comum em vários países que têm excelentes sistemas de saúde”, afirmou a presidente. “Ninguém precisa temer, eu jamais tiraria emprego de nossos profissionais ou arriscaria a saúde da população”, disse Dilma.
Segundo a presidente, o pacto voltado para a saúde, em resposta à onda de protestos que tomou o país, contempla a aceleração dos investimentos já contratados para melhorar a estrutura da rede pública do Brasil. De acordo com Dilma, o governo está investindo R$ 7,4 bilhões na construção, reforma e compra de equipamentos para postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais. Serão investidos em 2014 mais R$ 5,5 bilhões em novas unidades de atendimento.
"Para que tudo isso funcione bem e para que possamos dar um tratamento digno e eficiente à população, vamos precisar de mais médicos para trabalhar, principalmente nas periferias das grandes cidades, no interior do país e nas regiões Norte e Nordeste, onde mais faltam médicos", afirmou.
"Nós sabemos que os nossos médicos estão comprometidos com a qualidade do serviço público, mas, infelizmente, eles ainda são em número insuficiente para garantir atendimento em toda a rede pública de saúde", acrescentou a presidente, classificando como "um problema muito sério" essa falta de médicos pelo país na medida em que haverá um aumento nos investimentos na saúde com a construção de novas unidades de atendimento.
De acordo com a presidente, nos últimos dois anos e meio foram criadas 2.400 novas vagas nos cursos de Medicina. "E isso é só o começo, porque nós vamos continuar aumentando as oportunidades para os nossos jovens brasileiros", afirmou. Segundo ela, serão abertas mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil. Também serão construídos 14 novos hospitais, com um investimento de R$ 2 bilhões até 2017, fora todos os hospitais privados que, porventura, também sejam construídos, enfatizou a presidente.
Dilma voltou a destacar o caráter emergencial da seleção de médicos estrangeiros e assegurou que as contratações ocorrerão prioritariamente onde há mais falta de profissionais da área. A presidente afirmou ainda que caberá aos municípios, após seleção por meio de edital para contratação de médicos estrangeiros, o compromisso de acelerar investimentos na construção e reforma de unidades de atendimento de saúde. Haverá também um controle rigoroso por parte do governo da atuação de médicos estrangeiros .
“Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados. Mas, infelizmente, não existem em número suficiente para atender toda a nossa população. Isso significa que ninguém vai tirar o emprego de ninguém. Aliás, a contratação de médicos estrangeiros é muito comum em vários países que têm excelentes sistemas de saúde”, afirmou a presidente. “Ninguém precisa temer, eu jamais tiraria emprego de nossos profissionais ou arriscaria a saúde da população”, disse Dilma.
(Bruno Peres | Valor)
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