SÃO PAULO - O
presidente do Paraguai, Horacio Cartes, assinou nesta quinta-feira o
protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul e o enviou para que seja
ratificado pelo Senado paraguaio, anunciou o ministro das Relações
Exteriores, Eladio Loizaga.
"Com esse ato, vamos reinstitucionalizar o Mercosul. A decisão foi
autônoma, pensada e discutida", afirmou o chanceler Loizaga à imprensa
ao anunciar a assinatura.
A assinatura do presidente é uma etapa anterior à discussão da entrada da Venezuela no bloco regional por parte do Parlamento paraguaio.
O Paraguai havia sido suspenso como membro do Mercosul na cúpula de junho de 2012, por decisão dos outros sócios plenos - Argentina, Brasil e Uruguai -, em rejeição à destituição do ex-presidente Fernando Lugo em um julgamento político que durou apenas 48 horas.
Na mesma cúpula, a Venezuela obteve o status de membro pleno do bloco, já que a entrada do país estava sendo travada pelo Senado paraguaio desde 2006.
Assunção não aceitou a entrada da Venezuela e tampouco acatou sua suspensão, alegando que em nenhum momento descumpriu as cláusulas dos tratados que regem o Mercosul.
Antes de assumir a Presidência, em agosto deste ano, Cartes havia suspendido a reincorporação do Paraguai ao Mercosul por considerar que a Venezuela tinha sido admitida sem o consentimento e na ausência de Assunção, o que seria uma violação no tratado de criação do bloco.
Apesar de a Venezuela já fazer parte do Mercosul e exercer a Presidência temporária do bloco, o Senado paraguaio ainda não aprovou seu ingresso.
Já o Paraguai teve sua suspensão encerrada quando Cartes, eleito democraticamente em abril, assumiu a presidência.
No entanto, Assunção ainda não voltou a frequentar as cúpulas do bloco e não o fará até que o poder legislativo aprove a entrada da Venezuela, conforme Loizaga no mês passado.
Relações restabelecidas
Em outubro, durante a visita do chanceler venezuelano, Elías Jaua, a Assunção, os dois países chegaram a uma acordo para restabelecer as relações diplomáticas.
As embaixadas de ambos os países estão vazias desde julho de 2012, quando o Paraguai proclamou Nicolás Maduro (então chanceler) "persona non grata" por sua suposta ingerência durante a crise pela destituição do presidente Fernando Lugo.
A assinatura do presidente é uma etapa anterior à discussão da entrada da Venezuela no bloco regional por parte do Parlamento paraguaio.
O Paraguai havia sido suspenso como membro do Mercosul na cúpula de junho de 2012, por decisão dos outros sócios plenos - Argentina, Brasil e Uruguai -, em rejeição à destituição do ex-presidente Fernando Lugo em um julgamento político que durou apenas 48 horas.
Na mesma cúpula, a Venezuela obteve o status de membro pleno do bloco, já que a entrada do país estava sendo travada pelo Senado paraguaio desde 2006.
Assunção não aceitou a entrada da Venezuela e tampouco acatou sua suspensão, alegando que em nenhum momento descumpriu as cláusulas dos tratados que regem o Mercosul.
Antes de assumir a Presidência, em agosto deste ano, Cartes havia suspendido a reincorporação do Paraguai ao Mercosul por considerar que a Venezuela tinha sido admitida sem o consentimento e na ausência de Assunção, o que seria uma violação no tratado de criação do bloco.
Apesar de a Venezuela já fazer parte do Mercosul e exercer a Presidência temporária do bloco, o Senado paraguaio ainda não aprovou seu ingresso.
Já o Paraguai teve sua suspensão encerrada quando Cartes, eleito democraticamente em abril, assumiu a presidência.
No entanto, Assunção ainda não voltou a frequentar as cúpulas do bloco e não o fará até que o poder legislativo aprove a entrada da Venezuela, conforme Loizaga no mês passado.
Relações restabelecidas
Em outubro, durante a visita do chanceler venezuelano, Elías Jaua, a Assunção, os dois países chegaram a uma acordo para restabelecer as relações diplomáticas.
As embaixadas de ambos os países estão vazias desde julho de 2012, quando o Paraguai proclamou Nicolás Maduro (então chanceler) "persona non grata" por sua suposta ingerência durante a crise pela destituição do presidente Fernando Lugo.
(Folhapress)
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