Durante
a terceira edição do Encontro Nacional da Procuradoria-Geral do Banco
Central (PGBC) e Seminário Internacional em Gestão Legal, profissionais
do Brasil e dos Estados Unidos apresentaram temas voltados para gestão
da atividade jurídica, com base em experiências de empresas privadas do
Brasil e do exterior.
No primeiro dia de evento, na última quinta-feira (4/3), em Brasília, foram discutidas questões sobre a cultura americana da gestão no âmbito jurídico e a uniformidade dos procedimentos nas atividades jurídicas entre as organizações dentro das rotinas e competências de trabalho.
Sobre o primeiro tema, estiveram presentes na mesa o Procurador-Chefe da Procuradoria-Regional do BCB em São Paulo e mediador do debate César Cardoso, Luci Hamilton diretora de administração e finanças do escritório Karlin & Peebles, da Califórnia, e membro da Association of Legal Administrator (ALA) e Emily Schaub, administradora do escritório Valensi Rose, também na Califórnia.
Luci Hamilton apresentou a história da gestão legal nos escritórios de advocacia americana, que começou em 1971. Ela explicou que a ALA foi fundada após observar a necessidade de aprimorar os processos jurídicos, pois foi detectado que os advogados vinham acumulando mais atividades do que demandava sua competência e que existia, dentro do departamento, serviços que poderiam ser feitos por outras pessoas.
Emily Schaub relatou que o gestor legal não apenas advoga, mas é responsável por diversas tarefas que, se delegadas aos advogados, poderiam onerar ainda mais seu tempo. Segundo ela, nesse âmbito, os analistas e técnicos são os que mais auxiliam os trabalhos dos advogados, permitindo assim, o desenvolvimento de habilidades, auxiliando o Estado e promovendo o equilíbrio e identificando as necessidades.
Sobre a uniformidade dos procedimentos nas atividades jurídicas participaram do debate, o gerente de Controles Jurídicos e Registros Financeiros da PGBC, Leonardo Campos Coutinho, o diretor financeiro do escritório Décio Freire & Associados Rodrigo Freire, e a diretora de administração do escritório Kelley Drye & Warren, na Califórnia/EUA, Jean Jewelll.
O procurador do BC Leonardo Campos afirmou esperar que gestão legal minimize o trabalho de rotinas administrativas dos procuradores que em sua maioria não são de sua competência. Em sua fala, Rodrigo Freire defendeu a criação de procedimentos, objetivos, metas e ações que garantam o alcance dessa identidade, focando, principalmente, no controle constante que irá manter esse funcionamento.
A diretora administrativa do escritório Kelley Drye & Warren exaltou os debates no encontro, pois segundo ela, ouvindo as experiências anteriores, ela pôde verificar que as estruturas organizacionais tanto do Brasil como dos EUA são muito parecidas e que a valorização de equipe está presente. Com informações da
Assessoria de Imprensa da AGU.
No primeiro dia de evento, na última quinta-feira (4/3), em Brasília, foram discutidas questões sobre a cultura americana da gestão no âmbito jurídico e a uniformidade dos procedimentos nas atividades jurídicas entre as organizações dentro das rotinas e competências de trabalho.
Sobre o primeiro tema, estiveram presentes na mesa o Procurador-Chefe da Procuradoria-Regional do BCB em São Paulo e mediador do debate César Cardoso, Luci Hamilton diretora de administração e finanças do escritório Karlin & Peebles, da Califórnia, e membro da Association of Legal Administrator (ALA) e Emily Schaub, administradora do escritório Valensi Rose, também na Califórnia.
Luci Hamilton apresentou a história da gestão legal nos escritórios de advocacia americana, que começou em 1971. Ela explicou que a ALA foi fundada após observar a necessidade de aprimorar os processos jurídicos, pois foi detectado que os advogados vinham acumulando mais atividades do que demandava sua competência e que existia, dentro do departamento, serviços que poderiam ser feitos por outras pessoas.
Emily Schaub relatou que o gestor legal não apenas advoga, mas é responsável por diversas tarefas que, se delegadas aos advogados, poderiam onerar ainda mais seu tempo. Segundo ela, nesse âmbito, os analistas e técnicos são os que mais auxiliam os trabalhos dos advogados, permitindo assim, o desenvolvimento de habilidades, auxiliando o Estado e promovendo o equilíbrio e identificando as necessidades.
Sobre a uniformidade dos procedimentos nas atividades jurídicas participaram do debate, o gerente de Controles Jurídicos e Registros Financeiros da PGBC, Leonardo Campos Coutinho, o diretor financeiro do escritório Décio Freire & Associados Rodrigo Freire, e a diretora de administração do escritório Kelley Drye & Warren, na Califórnia/EUA, Jean Jewelll.
O procurador do BC Leonardo Campos afirmou esperar que gestão legal minimize o trabalho de rotinas administrativas dos procuradores que em sua maioria não são de sua competência. Em sua fala, Rodrigo Freire defendeu a criação de procedimentos, objetivos, metas e ações que garantam o alcance dessa identidade, focando, principalmente, no controle constante que irá manter esse funcionamento.
A diretora administrativa do escritório Kelley Drye & Warren exaltou os debates no encontro, pois segundo ela, ouvindo as experiências anteriores, ela pôde verificar que as estruturas organizacionais tanto do Brasil como dos EUA são muito parecidas e que a valorização de equipe está presente. Com informações da
Assessoria de Imprensa da AGU.
Revista Consultor Jurídico, 6 de abril de 2013
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