terça-feira, 10 de setembro de 2013

CHINA TOMA MERCADOS TRADICIONAIS DO BRASIL

 
 
 
 
 
 

A estratégia   da China de   aumentar   suas   vendas  aos   países  americanos  para  compensar a desaceleração das economias centrais resultou,   nos últimos cinco anos, em maior participação do país asiático  nas  importações  dos  parceiros  do  Brasil no  Mercosul e dos países integrantes da Aladi (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e  Venezuela) e do Nafta (Canadá, EUA e México), conforme levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Mais  do  que  isso, a pesquisa mostra que a China tem conseguido aproveitar as oportunidades de mercado.         Os chineses conseguiram mais “market share” na venda de produtos cuja demanda avançou  na  participação  das  importações das três regiões.               Essa fatia de  “oportunidade aproveitada”, como chama o estudo, aumentou de 38% em 2008 para 45% em 2012.               Essa participação também teve  importante  avanço  na exportação brasileira para os três blocos, mas é bem menos representativa.    Na exportação do Brasil, a parcela subiu de 17% em 2008 para 25% no ano passado.

Os três blocos –  Mercosul,  Aladi  e  Nafta  –   são considerados  mercados   tradicionais   para os fabricantes brasileiros.  Em   2008,  quando  eclodiu  a  crise  que  fez  a  China acelerar o  ritmo de embarques  para  mercados  periféricos,  a  exportação para os três blocos representava 38,5% do total das vendas brasileiras ao exterior.   No ano passado, essa fatia caiu para 31,9%. A queda foi resultado, principalmente, da baixa expansão  das exportações brasileiras para esses blocos e não do aumento para outras regiões.

Fonte: Portos e Navios

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