RIO - (Atualizada às 9h44)
A produção industrial caiu 2% em julho, na comparação com o mês
anterior, na série com ajustes sazonais. Em junho, a produção subiu 2,1%
sobre maio, dado revisado de alta de 1,9%. Os dados constam da Pesquisa
Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta
terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (I
BGE).
O resultado ficou abaixo da média de queda de 1,4% prevista por 15 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas ficou entre retração de 2,3% e queda de 0,6%.
A comparação entre junho e julho mostrou queda de 3,3% na
produção de bens de capital, já com ajustes sazonais. Na mesma base de
comparação, a produção de bens intermediários caiu 0,7%, enquanto a de
bens de consumo duráveis recuou 7,2% e a de bens de consumo semi e não
duráveis caiu 1,5%.
Ainda no comparativo mensal, 15 dos 27 ramos investigados apresentaram queda na atividade industrial, como o farmacêutico
(-10,7%), o de máquinas para escritório e equipamentos de informática
(-9,4%), o de veículos automotores (-5,4%) e o de borracha e plástico
(-4,5%).
Em relação a julho de 2012, a produção industrial brasileira
aumentou 2%. No acumulado do ano até julho, o setor teve alta de 2% e,
em 12 meses, houve avanço de 0,6%. Neste comparativo, a
produção de bens de capital avançou 15,2% e a de bens intermediários
subiu 0,2%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis diminuiu
1,6% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 2,9%.
Produção de veículos cai 5,4% em julho
A produção de veículos automotores caiu 5,4% na passagem de junho
para julho, na série que desconta os efeitos sazonais, apontou a
pesquisa do IBGE. Em junho na comparação com maio, também na série
dessazonalizada, o setor havia crescido 1,8%.
Em relação a julho de 2012, a produção de veículos automotores teve
alta de 4,3%. Com o resultado de julho, a produção de veículos
automotores tem alta de 13,2% no acumulado do ano, o melhor resultados
entre os 27 ramos investigados pelo IBGE. No acumulado em 12 meses até
julho, o setor cresceu 3,3%.
(Diogo Martins | Valor)
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